Sexta, 26 de Abril de 2024

Com chuvas, cresce preocupação com dengue e zika em Fernandópolis

07/06/2016 as 10:01 | | Da Redaçao
As medidas preventivas à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e zika vírus, devem ser constantes ao longo de todo o ano.

Porém, a Secretaria Municipal de Saúde de Fernandópolis faz um alerta devido ao período atípico de chuvas no mês de junho. A população deve colaborar evitando o acúmulo de água parada.

A tendência é que, todo ano, no mês de junho os casos de dengue diminuam acentuadamente, devido ao clima, mas as chuvas inesperadas dos últimos dias acendem o alerta para a necessidade de atenção especial aos quintais.

Neste ano, Fernandópolis já fez 984 notificações de dengue, com 738 casos confirmados e 246 descartados.

Sobre o zika vírus são 22 notificações no ano, com 12 confirmações, quatro descartes e seis pendentes. Destas 12 confirmações, três eram gestantes e foram encerrados pelo laboratório de referência (Adolfo Lutz), oito delas de forma clínico-epidemiológico (confirmadas pelos próprios médicos, sem a necessidade de exame laboratorial) e um por laboratório particular. Os quatro exames com resultados negativos também foram realizados pelo Adolfo Lutz.

A equipe de agente de vetores da Prefeitura de Fernandópolis faz visitas nas residências do município diariamente, também realiza o bloqueio (vistoria intensificada nos nove quarteirões em volta de residências onde há pessoas doentes) como forma de prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Também há o trabalho educativo realizado pela equipe da IEC (Informação, Educação e Comunicação), que faz palestras nas escolas do município. No dia 1° de junho houve palestra no CEMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) Albertina Rosa; no dia 2 de junho, no CEMEI Ângelo Finoto; e na segunda-feira, 6 de junho, na EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) Benedito Cunha.

Prevenção

A melhor forma de se evitar a dengue, zika vírus e chikungunya é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não juntar água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
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