Sta Casa de SP terá 3 mi; Fernandópolis verá 12 mi sem auditoria

Dois pesos e duas medidas. Enquanto a Santa Casa de São Paulo terá o repasse de R$ 3 milhões para sanar dívidas e reabrir o Pronto Socorro, e ainda sofrerá uma intervenção por meio de uma auditoria, em uma cidade de pequeno porte a situação é totalmente adversa.

Do outro lado do Estado, a situação é bem diferente e a Deus dará. A Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis conta com a liberação de R$ 12 milhões por meio de um recurso proveniente do governo Estado de São Paulo e não precisará apresentar toda a contabilidade e sem sofrer auditoria.

O contraste mostra a forma de agir politicamente em situações parecidas. Não há diferença entre as duas entidades que passam dificuldades financeiras e dificultam o atendimento aos mais podres. Em alguns casos, o paciente tem que esperar horas para ser atendido.

Até hoje a atual diretoria esconde a “caixa preta” contábil da entidade de Fernandópolis e nenhuma autoridade municipal ou judiciárias faz com que as contas dos últimos cinco anos sejam apresentadas de forma transparênte para que não haja dúvidas sobre a atual provedoria e as administrações passadas.

Em agosto completará um ano em que ouve uma aclamação para que as contas da entidade viessem à tona, tirando dúvidas sobre a receita e despesa. O que se vê é uma ação fraterna de entidades para blindar a figura do atual provedor Geraldo de Carvalho e José Sequini Junior.

MÉDICOS QUEREM AUDITORIA
O regiaonoroeste.com apurou que um pequeno grupo do corpo clínico da Santa Casa busca meios para requerer uma auditoria nas contas. Médicos também reivindicam o pagamento de partes de salários atrasados “esquecidos” desde 2010.

Recentemente a entidade quase sofreu uma paralisação por parte dos funcionários que estavam há meses sem receber os salários. Um acordo de parcelamento da dívida colocou fim numa possível greve geral.

BOATOS
No início desta semana um boato plantando em Fernandópolis apontou que a Santa Casa passava por uma auditoria que havia levantado um desvio de R$ 1,2 milhões. O RN procurou médicos, funcionários e até mesmo um membro da diretoria para falar sobre o assunto que não passou de apenas uma informação oficiosa.

Por meio de um comunicado a assessoria de imprensa desmentiu boatos.