Sexta, 26 de Abril de 2024

Preso pela PF era um dos diretores do Aeroclube de Fernandópolis

06/05/2021 as 14:48 | Fernandópolis | Da Redaçao
Um dos membros da empresa Pleflight, com sede em São José do Rio Preto, que também assumiu a administração do Aeroclube de Fernandópolis foi preso na operação Grão Branco, desencadeada pela Polícia Federal nesta quinta feira, dia 6, para desarticular quadrilha responsável por tráfico internacional de drogas.

As investigações foram baseadas em uma grande apreensão de drogas que ocorreu em 5 de junho de 2020 no Aeroporto de Fernandópolis, onde uma aeronave foi abordada por caças da Força Aérea Brasileira e obrigada a aterrissar na cidade. Na ocasião, a Polícia Federal encontrou 491 quilos de cocaína.

No desfecho que aconteceu hoje, os Policiais federais cumpriram 110 mandados judiciais, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Amazonas, Maranhão, Pará, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Entre os mandados, há 38 de prisão e 72 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal de Cáceres/MT.

A Justiça Federal determinou, também, a busca e apreensão de 10 aeronaves e o sequestro de todos os bens de 103 pessoas físicas e jurídicas investigadas. O valor total de bens sequestrado está sendo apurado.
As investigações tiveram início em janeiro de 2019, quando a Polícia Federal e o Grupo Especial de Fronteira – Gefron de Mato Grosso, apreenderam 495 kg de cocaína no município de Nova Lacerda/MT. No curso da operação, foram realizados mais de 10 flagrantes com apreensão de aproximadamente 4 toneladas de cocaína, aeronaves e veículos utilizados no transporte e a prisão de mais de 20 pessoas envolvidas com o crime
O líder da organização criminosa, já condenado por tráfico de drogas, encontrava-se foragido da justiça brasileira e controlava toda a logística do transporte da droga a partir de uma mansão em um condomínio de luxo em Santa Cruz de La Sierra – Bolívia, desde a saída da droga daquele país por meio de aeronaves, até o recebimento dela em pistas clandestinas no Brasil, o carregamento em carretas e a entrega em grandes centros do Brasil.
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