Servente é acusado de furto e perseguido por desconhecidos

Um servente foi perseguido, nesta quarta (26), por um mototaxista e outros dois desconhecidos que o acusavam de ter furtado um bar no residencial Nato Vetorazzo, em Rio Preto.

Segundo informações do boletim de ocorrência, o mototaxista, que é conhecido do servente, teria ido até a casa dele e pedido que fossem de carro até o referido bar para conversarem. Um desconhecido da vítima estava junto com ele.

Chegando no bar, um terceiro homem se aproximou e os três teriam passado a perguntar a respeito do furto que aconteceu no bar. Eles teriam acusado o servente de furto e passado a agredi-lo com socos no rosto.

A vítima revidou as agressões e conseguiu fugir correndo para a casa dele. Ele foi perseguido pelo carro e o motorista ainda teria jogado o veículo para cima dele. Chegando na casa, ele pulou o muro e se escondeu.

Um dos desconhecidos também pulou o muro e entrou na casa. A vítima tentou fugir novamente, mas foi impedida pelo mototaxista, que estava do lado de fora tentando arrombar o portão.

O servente tinha pegado um facão na casa. Quando foi agarrado pelo mototaxista, mostrou o facão e o ameaçou, pedindo para que o soltasse. Diante da recusa, ele desferiu alguns golpes, conseguiu se soltar, mas foi atacado pelo desconhecido. Ele deu mais alguns golpes e novamente foi atacado pelo mototaxista, que, desta vez, estava com uma pedra.

A vítima conseguiu se desvencilhar após dar mais golpes com o facão, mas o mototaxista entrou no carro e deu ré para tentar atingi-la. O carro atingiu uma mureta e o suspeito fugiu do local dizendo que mataria o servente, segundo a ocorrência.

Após atender ao chamado, a polícia foi informada que um homem havia dado entrada na UPA Norte vítima de golpes de faca. Eles foram até o local e lá identificaram o mototaxista. Ele estava muito alterado e, segundo o boletim de ocorrência, não foi possível entrevistá-lo.

A esposa do servente foi até a delegacia e lá informou que o marido trabalha como ajudante de mudança e que está quase sempre viajando, não estando na cidade no dia em que o bar foi furtado.

Ela ainda disse que tinha conhecimento, através da dona do bar, que a suspeita era de que alguns moradores de rua da região teriam cometido o furto. Segundo o boletim, os mesmo que teriam atribuído a autoria do crime para o marido dela.

O facão foi apreendido e a vítima informada sobre o prazo de seis meses para representar criminalmente contra o mototaxista.