Domingo, 12 de Maio de 2024

Cidade deverá ter clínica para tratar depressivos

09/04/2011 as 08:48 | Votuporanga | Assessoria de Imprensa
O primeiro passo para a instalação de uma grande clínica de tratamento para depressivos foi dado nesta semana, numa reunião liderada pelo prefeito Junior Marão, para a qual foram convidados diretores da APAE, da ONG Cáritas e o padre Sílvio Roberto.

O encontro aconteceu na tarde da última quarta-feira (6), quando foi apresentada uma proposta de cessão da propriedade rural aonde funcionava a APAE para a implantação da clínica, que seria encampada pela Cáritas.

O prefeito Junior Marão disse que “a Saúde é um dos pilares do meu projeto de trabalhar para que Votuporanga se consolide, cada vez mais, como um pólo avançado; e esta clínica para tratamento de depressivos viria somar com o que já é oferecido pelo complexo de atendimento hospitalar existente hoje”, disse. “Após contato com o presidente da APAE, Douglas Gianotti, e com o padre Sílvio, percebemos que seria possível combinar as duas situações: a intenção da entidade em ceder aquelas instalações para uma outra instituição e o objetivo do pároco e da Cáritas em abrir a clínica; chamadas as partes, o consenso foi imediato”, comemorou.

Depois da reunião, as propostas seriam levadas para apreciação da diretoria da APAE, de quem, necessariamente, deveria partir o aval para que os entendimentos se transformem em realidade. De acordo com Márcia Gianotti, “a proposta foi avaliada pelos diretores e, de comum acordo, optou-se pela cessão, uma vez que a manutenção da área exigia recursos que, embora poucos, serão melhor utilizados na manutenção da escola”, informou.

Diante disso, o padre Sílvio deverá se reunir com a Cáritas de São José do Rio Preto na próxima segunda-feira, braço financeiro do projeto, quando serão delineados os próximos passos. “O pároco de Santa Luzia é conhecido por seu trabalho junto aos depressivos, inclusive crianças, e sua participação é fundamental para o sucesso da iniciativa”, destacou o prefeito.

Desativação

Desde a inauguração das novas dependências da APAE – Escola de Educação Especial Profª. Edméa Daltri Goeldner, na Rua Tietê, a área aonde a entidade funcionava, na Rodovia Euclides da Cunha, na altura do quilômetro 520, no Córrego do Barreiro, está praticamente desativada, apenas com uma pequena horta.

Segundo Márcia Gianotti, “durante um certo tempo, ainda tivemos a clínica de equoterapia funcionando por lá, mas, com o passar do tempo, para se adequar às exigências da ANVISA, foi mais proveitoso transferir as sessões para o Haras Dalben”, explica.
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