Sem dinheiro, atletas fernandopolenses não irão a Las Vegas

Competição mundial será realizada no mês de novembro; atletas conseguiram a vaga, mas ficarão de fora por falta de recursos financeiros.

E em meio a tantas notícias boas envolvendo o esporte fernandopolense, em especial o Powerlifting (Levantamento de Peso) em 2019, Fernandópolis já tem sua primeira frustração.

Diferente dos anos anteriores em que atletas da cidade estiveram no Campeonato Mundial representando o Brasil, desta vez isso não vai acontecer.

Embora dois atletas estejam garantidos na competição mundial realizada em Las Vegas entre os dias 12 e 17 de novembro, por falta de apoio financeiros eles não conseguirão participar do evento na Terra do Tio San.

Os atletas até conseguiram parte do valor com apoiadores, no entanto, não foi suficiente e, infelizmente, com o dólar em alta, com um gasto considerável,- cerca de R$ 8 mil-, entre passagem, hospedagem e alimentação, tanto o hexa campeão mundial Renan Moreno quanto o líder da equipe Aparecido Júnior, bi-campeão mundial, não poderão competir.

Chega a ser engraçado para não dizer lamentável o fato de conseguirem a vaga na seleção brasileira para representar a pátria na competição de mais alto calibre do esporte Levantamento de Peso e não poderem participar por um detalhe, o dinheiro.

“Pra nós que ficamos o ano inteiro se preparando, abdicando de muitas cosias e trinando muito forte, é um baque grande. Mas não podemos abaixar a cabeça. Fizemos nossa parte, mas infelizmente vamos ficar de fora”, lamentou Juninho.

Frente à equipe de Fernandópolis, no esporte no qual ele é considerado o precursor em Fernandópolis, Aparecido acumula várias conquistas. É a equipe com maior número de títulos em toda região de São José do Rio Preto e com mais conquistas pessoais dentre recordes nacionais das categorias e medalhas de ouro. São dezenas de troféus de campeonatos paulistas, brasileiros, internacionais e mundiais.

No entanto, em 2019, embora a equipe Movimento de Powerlifting já tenha conquistado várias medalhas e recordes, o ano ficará marcado negativamente. Será lembrado como o ano da injustiça, quando o mais difícil foi alcançado, no caso a vaga para o mundial, mas o dinheiro tornou o sonho impossível.