Sábado, 27 de Abril de 2024

FENAPAF busca diálogo com a CBF para melhorar futebol brasileiro

16/10/2017 as 19:56 | Brasil | Da Redaçao
A Federação Nacional dos Atletas Profissionais (FENAPAF) mostrou mais uma vez que pensa e quer o melhor para os atletas, assim como para todo o futebol brasileiro.

Não é de hoje que a entidade comandada por Felipe Augusto Leite (foto) tenta chegar a um acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para melhorar o esporte. Não por acaso, a FENAPAF encaminhou à CBF uma proposta de alterações no calendário do futebol brasileiro de 2018.

"Nossa relação com a CBF sempre foi de respeito mútuo, mas é injusto que o calendário do futebol brasileiro não seja discutido com os protagonistas do espetáculo. Ignorar a palavra do atleta não parece ser a melhor estratégia", avalia o presidente da Fenapaf, Felipe Augusto Leite.

O Clube de Capitães da própria FENAPAF vem sendo consultado e tem garantido apoio às demandas propostas a fim melhorar o nível das competições e garantir mais empregos aos atletas, tanto que organizou um protesto em maio e promete novas medidas se necessárias para os próximos meses, sempre contra a precarização da profissão de jogador de futebol.

Pedidos!

Uma das reivindicações é a alteração no calendário para permitir uma inter pré-temporada no período da Copa do Mundo. Sobre a pré-temporada propriamente dita, a entidade pediu a obrigatoriedade da mesma, após as férias coletivas de 30 dias.

A entidade também pede que se condicione a inscrição de atletas no BID (Boletim Informativo Diário da CBF) à exigência da assinatura da carteira de trabalho e previdência social.

Outras demandas se referem à forma de disputa das séries C e D do Brasileiro, com a igualdade na forma de disputa da Série C à divisão principal e à Série B, e modificação no regulamento da Série D para que seja evitada a exclusão de 60% dos clubes já no mês de junho e consequentemente incremento de desemprego entre os jogadores de futebol.

"O modelo das divisões de acesso não favorecem a profissionalização do futebol brasileiro. Hoje, início de junho, 80% dos clubes brasileiros estão parados. Isso contribui para o amadorismo do nosso futebol e para a demissão em massa dos nossos atletas, gerando cada vez mais demandas judiciais", argumenta Felipe.

Em tempos de mudança na estrutura do esporte nacional, o presidente Felipe Augusto Leite acredita que soluções poderiam surgir a partir da organização de um grande debate entre governo federal, CBF, Fenapaf, Federação Brasileira dos Treinadores de Futebol, entre outros.
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