Quinta, 25 de Abril de 2024

Maiza quer a abertura da Caixa Preta da Santa Casa

05/09/2017 as 21:57 | Fernandópolis | Da Redaçao
Um requerimento da vereadora Maiza Rios reacende a discussão sobre as contas e dívidas geradas por ex-provedores da Santa Casa de Fernandópolis. A vereadora quer esclarecimento de relação de provedores, quantidade de funcionários existente na folha de pagamento e valor atual da dívida deixada por cada administrador desde 1998, ou seja, a abertura definitiva da “caixa Preta”.

Mas o que chamou a atenção no discurso da vereadora é que o assunto sobre as dívidas não deve ser deixada de lado só porque outra instituição está à frente da entidade. Para ela, tudo deve ser apurado e se houver culpados, que paguem pelos erros.

Maiza acha que houve autopromoção de administrações anteriores que causaram uma dívida astronômica e ninguém mais falou sobre o assunto. “Não devemos passar a mão e simplesmente esquecer de tudo que aconteceu na Santa Casa”.

Ela destacou que há indícios de que empresas ou pessoas prestadoras de serviços mantinham contrato com a Irmandade, na qual o maior beneficiário era o prestador que recebia até 80% do serviço e a Santa Casa ficava com a despesa e apenas 20%. Por esse motivo, a vereadora requereu cópias de todos os contratos existentes na entidade, incluindo os atuais.

No requerimento ela destaca que quer um relatório gasto coma aquisição de equipamentos durante a gestão das administrações empossadas a partir de 1998 e como foram feitos as aquisições de bens, materiais de consumo e serviço em cada uma das gestões, se foi por meio de licitações ou cotações de preços.

Na verdade, Maiza quer saber quem foi o responsável pela exorbitante dívida acumulada na Santa Casa de Fernandópolis.

O presidente da Câmara, Étore Baroni, disse em plenário que a Santa Casa não teria obrigação de responder o requerimento da vereadora, mas se tratando de transparência, ele ainda acredita que a atual administração está à disposição para dar informações à população da cidade.

Mais tarde, durante a sessão, Maiza voltou a tribuna e disse que a Santa Casa recebeu recursos municipais, estadual e federal, e por esse motivo, teria obrigação de prestar contas e informações.
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