Sexta, 26 de Abril de 2024

Após saída temporária, 55 presos não voltam para a cadeia

13/01/2016 as 07:52 | Região | Da Redaçao
Balanço da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) apontou que 55 presos não retornaram ao Centro de Progressão Penitenciária “Dr. Javert de Andrade”, de São José do Rio Preto, após serem beneficiados pela saída temporária de final de ano. Os presos foram liberados no dia 23 e retornariam no dia 29 de dezembro. A referida unidade liberou 1.225 homens do regime semiaberto.

Em contrapartida, todas as 66 mulheres, do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Preto, que receberam o beneficio, voltaram à unidade. Elas saíram no dia 22, a partir das 8h, e retornaram no dia 28 de dezembro, às 17h. Ao todo, 29.232 presos tiveram o benefício nas unidades prisionais do Estado de São Paulo, sendo que 1.354 não voltaram.

UNIDADES PRÓXIMAS

Ainda de acordo com a SAP, em algumas unidades da região noroeste do Estado os presos também não retornaram. Na Penitenciária “Nestor Canoa”, em Mirandópolis, município localizado a 188 quilômetros de Fernandópolis, 308 presos foram liberados e 19 não retornaram.

Na Penitenciária de Andradina, 36 presos receberam o benefício e 2 não voltaram. No Centro de Progressão Penitenciária de Valparaíso, município localizado a 176 quilômetros de Fernandópolis, 1.025 presos foram liberados e 33 não retornaram até a data determinada.

BENEFÍCIO

A “saidinha” é concedida pela Justiça a presos que apresentam bom comportamento e que cumprem pena no regime semiaberto. Os detentos têm direto a saídas na Páscoa, Dia dos Pais, Dia das Mães, Dia das Crianças, Natal e Ano Novo.

Os presos que não retornaram são considerados foragidos e terão o direito ao benefício do regime semiaberto revogado. Caso forem recapturados, serão conduzidos para unidades penais de regime fechado.

SEGURANÇA

Todos os departamentos e delegacias de polícia sob a jurisdição do DEINTER-5 receberam informações essenciais a respeito da saída temporária. De acordo com a Polícia Militar de Fernandópolis, o número de abordagens de suspeitos durante o período da “saidinha” aumentou, principalmente em áreas onde há incidência maior de crimes. A exemplos de anos anteriores, o policiamento foi reforçado durante o período em que os detentos estiveram nas ruas.

Breno Guarnieri-O Extra.net
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