Sexta, 26 de Abril de 2024

Santa Casa de Fernandópolis promove ato em prol da saúde pública

No dia 29, os hospitais filantrópicos de todo o Brasil darão início ao movimento nacional “Acesso à saúde – Meu direito é um dever do governo”
27/06/2015 as 07:50 | | Da Redaçao
Na próxima segunda-feira, dia 29, às 10h, o Hospital de Ensino Santa Casa de Fernandópolis realizará um ato público em prol do movimento nacional "Acesso à saúde – Meu direito é um dever do governo". A ação, que será realizada na Sala de Imprensa do Paço Municipal (sito à R. Bahia, 1264, Centro – Fernandópolis/SP), marca o início do movimento que tem o objetivo de divulgar a realidade das instituições e promover a mobilização em torno do tema.

“Diversas entidades sofrem diariamente o risco de fecharem as portas. Operando no vermelho, elas tentam garantir um bom atendimento mesmo sem recursos”, explica Edson Rogatti, presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB).

Em todo o Brasil, diversos hospitais vão promover algum tipo de atividades no dia 29, chamado de o “Dia D” da Saúde Municipal. O próximo estágio será no dia 13 de julho nas capitais estaduais e o movimento será concluído no dia 4 de agosto, com a realização atos públicos na capital federal, Brasília.

SUBFINANCIAMENTO

Para as Santas Casas e hospitais filantrópicos, a defasagem representa um impacto direto nas contas. Em 2014, 76% de todos os atendimentos prestados pela Santa Casa de Fernandópolis foram aos usuário do SUS, mas o total repassado para cobertura dos atendimentos prestados à estes pacientes foi de apenas 24% das receitas totais da instituição.

Segundo um levantamento realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) com base em dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde por meio do Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH/SUS referentes ao período de 2008 a 2014, a perda acumulada pode chegar até 434%, isso sem considerar atendimentos ambulatoriais, que não foram apontados no levantamento.

CUSTOS

Na contramão da Tabela SUS, os custos de alguns produtos e serviços que são essenciais às atividades hospitalares chegaram a dobrar entre 2008 a 2014, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A maior variação foi na compra de produtos alimentícios, usados no preparo das refeições dos pacientes, que sofreu alta de 58,4%. O custo dos serviços de manutenção e dos materiais de limpeza sofreram alta de 44%.
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