Sexta, 26 de Abril de 2024

Guerrero é irredutível e Timão terá de ceder para renovar

30/01/2015 as 09:17 | Brasil | Da Redaçao
Guerrero está irredutível na pedida ao Corinthians. Nesta quinta-feira, o camisa 9 deixou isso claro em sua entrevista coletiva na Arena. O peruano não vai ceder e não abre mão de receber US$ 7 milhões (R$ 18,2 milhões) de luvas para renovar o contrato, que acaba em 15 de julho. O Corinthians ofereceu US$ 4 milhões (R$ 10,4 milhões) e se propôs a realizar ações de marketing que tentariam chegar no valor exigido. Nada feito. E o atacante repete que sua pedida não é “nada de outro mundo”.
– Vou falar mais uma vez: a decisão passa pela diretoria do Corinthians. Eles sabem o que eu quero. O que estou pedindo está dentro da possibilidade do Corinthians, não estou pedindo nada de outro mundo. O Corinthians já fez um investimento por outros jogadores que não deram certo – ressaltou.

Nas negociações, o único que não muda é Guerrero. Os empresários ouvem que o Corinthians poderia aumentar a proposta para US$ 5 milhões (R$ 13 milhões). O Timão diz que os agentes sinalizam baixar a pedida para US$ 6 milhões (R$ 15,6 milhões). Mas, até agora, não há solução: Guerrero não quer nem conversa se não for pelos valores exigidos.
Ao apresentar o zagueiro Edu Dracena, na quinta-feira passado, o gerente Edu Gaspar afirmou que estava pensando em ideias para apresentar aos empresários do jogador, que fazem parte da OTB Sports. O dirigente mantém boa relação com eles, mas também já ouviu que "o peruano não abre mão do dinheiro que pede".

Durante a longa novela, dois lados são colocados: o clube quer deixar claro que não tem condições de atender o pedido por conta da situação econômica, mas que fará todos os esforços possíveis para chegar perto dos valores e mantê-lo no elenco. Já Guerrero e seus empresários fazem questão de falar que existem outras propostas, melhores financeiramente e inclusive de outros clubes brasileiros, mas que ele deseja ficar. E usam o exemplo de Alexandre Pato - que custou R$ 40 milhões e recebia R$ 800 mil de salários - e Emerson Sheik - que renovou em 2013 para receber R$ 520 mil mensais - para exigir as cifras milionárias.
Com o Corinthians, o que já está acordado é o novo tempo de contrato, de três anos, e o salário na casa dos R$ 500 mil mensais (valor que arredondaria os atuais R$ 480 mil mensais). Isso, porém, está longe de ser suficiente para o acerto.
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