A economia nas mãos de Fux

O ministro Luiz Fux, do STF, pediu mais tempo para analisar a liminar concedida pelo ex-advogado pessoal de lula e que ganhou um emprego vitalício na corte, Cristiano Zanin, e paralisou a votação, ontem à noite. A decisão de Fux não altera em nada a proibição do STF sobre a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia, aprovada pelo Congresso. Só adia por até 90 dias o julgamento do mérito pelo plenário do STF.

O placar

Após o "pedido" do presidente comunista, Zanin deu a liminar na quinta-feira e, em menos de 24 horas, outros quatro ministros aprovaram a decisão dele: Flávio Dino, Gilmar Mendes, Roberto Barroso e Edson Fachin.

Enquanto isso…

A decisão do Congresso, tomada em dezembro do ano passado por ampla maioria, não vale nada. Como previsto, lula judicializou a questão ao ser derrotado na votação do projeto, na votação do veto e na invalidez de uma medida provisória assinada por ele - tudo em menos de 30 dias.

Pacheco pistola

Derrotado e humilhado por lula, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) falou grosso com o governo pela primeira vez desde que assumiu o cargo, há 4 anos. Ontem, Pacheco disse que vai dar o troco em lula, além de recorrer contra a decisão da STF… no STF.

Legislativo dispensável

Tendo Cristiano Zanin atuando como um "atendente", lula transforma o poder legislativo em um setor dispensável na República. Afinal, ele "governa" com o STF e ponto final.

Os culpados

Cúmplices da descondenação e da reabilitação do comunista para ser candidato a presidente, em 2018, os presidentes do Senado e da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), são grandes culpados por tudo o que está acontecendo no Brasil. os dois já engavetaram pelo menos 60 pedidos de impeachment e de investigação contra lula, seus ministros capachos e togados que pensam apenas no projeto de poder da extrema-esquerda.

Por que o governo é contra?

O governo comunista quer acabar com a desoneração, aprovada pela primeira vez em 2017 e que já gerou 2 milhões de empregos e outros muitos milhões em investimentos, porque quer arrecadar R$ 11,7 bilhões em impostos dos setores favorecidos. O petista gastão quer mais dinheiro em caixa porque não tem plano de governo, empregou milhares de apadrinhados políticos, torra um dinheirão em viagens inúteis, aumentou o número de ministérios de 23 para 39 e gasta bilhões de reais para comprar apoio de deputados e senadores através de emendas. Tudo isso sem apresentar nenhum resultado positivo ao país, nenhuma obra pública importante e nem cumprir promessas de campanha após quase 17 meses no cargo.

Empresas amigas do PT

O resultado de uma megalicitação para gasto de R$ 197 milhões do povo brasileiro, em propaganda, para o governo federal mentir ao povo brasileiro, pode ser cancelado pelo TCU (Tribunal de Contas da União). O senador Rogério Marinho (PL-RN) enviou um pedido de suspensão do resultado que teve como vencedoras quatro agências "amigas do PT". Lembre-se que o mensalão começou exatamente assim.

Resultado foi antecipado por site

As quatro empresas - Moringa, BRMais, Área Comunicação e Usina Digital - tiveram seus nomes revelados pelo site O Antagonista um dia antes do processo licitatório. Ou seja, há suspeita de que a licitação tenha sido "um jogo de cartas marcadas".

Farreando pela Europa

Os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do STF, Ricardo Villas Bôas Cueva e Mauro Campbell, do STJ, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, vão gazetear o trabalho por pelo menos 10 dias, até 5 de maio. De Londres (Inglaterra) para onde seguiram terça-feira passada, eles embarcam para Madri (Espanha) neste domingo (28).

Quem paga?

As viagens são pagas por promotores de eventos, como realizado desde quarta-feira em Londres - um seminário com a presença de 21 autoridades brasileiras e apenas 50 pessoas - todas brasileiras - na plateia. A promoção foi da revista Voto, de Porto Alegre (RS). Nada, nada mesmo de interessante ou resultado positivo para o Brasil. O evento de Madri será custeado pelo banco Master, sediado em São Paulo (SP) que, inclusive, tem pendências com o STF e o STJ.

E o trabalho?

No caso de ministros, a participação em julgamentos pode ser feita pela internet, assim como a emissão de documentos. O salário deles continua caindo na conta do mesmo jeito. Os outros também não têm descontos de dias não trabalhados porque justificam as faltas para "participação em eventos de interesse público".

Moraes, a estrela

O ministro Aleixandre de Moraes, do STF, que ainda preside o TSE, forjou mais uma de suas grosserias tirânicas no evento de Londres. Em discurso, quinta-feira, - que teve a presença de jornalistas proibida pelos organizadores - ele disse que as redes sociais são um “mercado livre de ódio e fascismo”. Na véspera, ele disse que "nem a pau" falaria com jornalistas no evento.

Fora do país

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se encontrou, ontem, com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, em Budapeste, a capital húngara. O filho de Jair Bolsonaro foi ao país para participar da CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora) como um dos palestrantes, neste sábado.

Mijando no poste

Enquanto Moraes e o bilionário norte-americano Elon Musk travam uma guerra de palavras e documentos em torno de medidas inconstitucionais do ministro, determinadas ao X-Twitter, traficantes de Louveira (SP) usaram fotos dos dois para "ilustrar" embalagens de drogas, como skunk, crack, maconha e cocaína. As drogas foram apreendidas, quinta-feira (25), pela PM da cidade. Ninguém foi preso.

FRASE

Do presidente dos petistas, ao afirmar que preços de alimentos estão caindo e que já come picanha com cerveja. Ontem, em São José dos Campos (SP), durante evento realizado na Embraer, fabricante de aviões.

"A gente deu uma vacilada porque deveria ter importado o arroz mais barato da Venezuela, mas a gente ficou na expectativa de que, quando começasse a colheita do arroz, ia baratear. Começou a baixar? Começou a baixar. Eu já estou comendo picanha com cerveja. Obviamente, quem não come picanha pode comer uma verdura saudável, plantada pela agricultura familiar."