De novo! Dilma ignora Fernandópolis para ir à municípios vizinhos

Como o RN adiantou, em matéria veiculada no início deste mês, a presidenta Dilma Rousseff(PT) irá ignorar Fernandópolis pela segunda vez em agosto.Ela passará por Votuporanga, onde participará de uma reunião em Jales, e os fernandopolenses mais uma vez ficarão "a ver navios", ou nesse caso, "aviões".

A equipe de segurança presidencial do Planalto chegou nesta manhã (28/8) em Votuporanga. Dilma também foi ao município vizinho no início do mês, em viagem a Mato Grosso do Sul.

O pessoal desembarcou em um avião da Força Aérea Brasileira no aeroporto. Parte dos agentes e cerimonial seguiu para Jales, onde a visita de Dilma está programada para o sábado (30/8).

Os seguranças montam um verdadeiro “Quartel General” para controle de todas as ações.

Uma das aeronaves deslocada nesse tipo de missão dispõe de equipamentos ultramodernos de vigilância e comunicação. Já estão em solo votuporanguense agentes da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), do Gabinete de Segurança Institutucional (GSI) e Polícia Federal.

A visita da presidente Dilma é controlada pela coordenação de campanha e os detalhes como horário e locais dependem do fechamento de compromissos oficiais da Presidente.

Na última eleição presidencial, a candidata Dilma Roussef(PT) foi a mais votada pelos fernandopolenses para ocupar o posto mais alto do país.Mas parece que a petista se esqueceu desse detalhe e "deu de ombros" a Fernandópolis em duas oportunidades neste mês.

Em Fernandópolis, Dilma venceu os dois turnos, o que não ocorreu nas cidades a serem visitadas, Jales e Votuporanga. Em quase quatro anos de mandato, a presidenta jamais "pisou" em Fernandópolis e ao que parece, nem vai "pisar" até o final do mandato, que se encerra no fim de 2014. O que mais intriga nessa ausência da presidenta é que Fernandópolis é a "terra da ZPE", programa este instituído pelo PT, e que está em plena fase de abertura de edital para a homologação do novo investidor do megaempreendimento no município.

Com essa atitude, no mínimo estranha da chefe da República, a população de Fernandópolis, que um dia ajudou(e muito) Dilma a se eleger, pode se tornar fator crucial para que ela seja derrotada nas urnas no mês de outubro.