Sexta, 26 de Abril de 2024

Téia, Muller e John Kennedy; conheça histórias do Cláudio Rodante

26/05/2020 as 06:52 | Fernandópolis | Da Redaçao
Há 67 anos, a cidade de Fernandópolis ganhou o seu maior estádio. Atualmente denominado Cláudio Rodante, e conhecido como Ninho da Águia, ele é responsável por grandes histórias do futebol fernandopolense.

Quando inaugurado, em 25 de maio de 1953, o estádio foi chamado Amaral Furlan em homenagem ao deputado Antonio Luiz Lima do Amaral Furlan. A primeira partida teve vitória do Fernandópolis Esporte Clube por 3 a 2 contra o Uchôa. A equipe local, porém, nunca se profissionalizou e a cidade viu a fundação da Associação Bancária de Esportes, em 1961, e o ingresso da equipe nos torneios profissionais da FPF em 1963.

Logo em seu primeiro campeonato, a Bancária foi vice-campeã da Quarta Divisão, perdendo a decisão para o EC São José. Entre os atletas fernandopolenses, estava o atacante Teia, que depois defenderia o São Paulo e seria artilheiro do Paulistão pela Ferroviária, em 1968, sendo um dos poucos a conseguir o feito enquanto Pelé atuava.

Ainda em 1963, o estádio trocou de nome pela primeira vez e passou a se chamar John Fitzgerald Kennedy, presidente americano que foi assassinado em novembro daquele ano. Três anos mais tarde, foi a vez da equipe que representa a cidade alterar o seu, passando a se chamar Fernandópolis Futebol Clube. Antes conhecido como ABE, o time passou a ser carinhosamente chamado de Fefecê.

A década de 80 também foi marcante para o estádio. Em 1981, o campo ganhou iluminação artificial. Já em 1987, o estádio trocou de nome, passando a se chamar Cláudio Rodante em homenagem a um esportista fernandopolense.

No Século XXI, em 2015, o estádio teve a honra de ver o último gol de Muller. Aos 49 anos, o tetracampeão com o Brasil em 1994 retornou da aposentadoria para defender o Fernandópolis e marcou no dia 17 de abril. O atacante deixou o clube no mês seguinte e não participou, no dia 31 de julho, da goleada de 9 a 0 do Fernandópolis sobre o Osvaldo Cruz, jogo em que o estádio viu a sua maior goleada na história.

Atualmente, o estádio é o terceiro mais distante da capital paulista a receber jogos oficiais. Distante 554km, ele só é mais perto do que Andradina (630km) e Presidente Prudente (558km).
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