Domingo, 05 de Maio de 2024

Lavou a alma

Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O jornalista português, Sérgio Tavares, no Senado
24/04/2024 as 06:05 | Brasil | Valdecir Cremon
O jornalista português, Sérgio Tavares, fez um duro discurso na Comissão de Segurança Pública do Senado, nesta terça-feira (23). Disse que foi humilhado e tratado como criminoso pela Polícia Federal ao desembarcar no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), dia 25 de fevereiro. Em um interrogatório que durou quatro horas, Tavares foi perguntado sobre vacinas, o que achava de Flávio Dino, se gostava de Aleixandre de Moraes e o que dizia sobre o Brasil em suas redes sociais. Ele veio ao Brasil para participar do ato da avenida Paulista, em São Paulo (SP), promovido por Silas Malafaia e Jair Bolsonaro.

Medo de ser preso


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou um vídeo no Instagram para revelar que a Polícia Federal incluiu seu nome em uma investigação sobre apoio ao conteúdo revelado pelo jornalista americano Michael Schelenberger de ordens ilegais do ministro Aleixande de Moraes ao X-Twitter. Para ele, isto é uma preparação para a PF, na sequência, fazer busca e apreensão em seus endereços, apreender seu passaporte e até prendê-lo.

Schelenberger na mira


A AGU (Advocacia-Geral da União) pediu ao STF a abertura de análise, via Procuradoria-Geral da República, para a possível abertura de investigação sobre publicações feitas por Michael Shellenberger no X-Twitter. A ideia é verificar se o norte-americano cometeu crimes ao revelar as ordens de Moraes à plataforma.

Musk pistola


Depois de enfrentar a juristocracia no Brasil, o bilionário Elon Musk também desafia autoridades da Austrália, que querem impor regras para o funcionamento do X-Twitter. A disputa por lá gira em torno da disputa pela veiculação de um vídeo que australianos consideram violento. Por aqui, nenhum dos vídeos, postagens e perfis bloqueados possui cenas de violência. Musk disse em seu perfil que seguirá defendendo a liberdade de manifestação na internet.

Zambelli denunciada


A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao STF, nesta terça-feira, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti pela invasão de computadores do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em outubro de 2022. Ela nega qualquer relação com o caso. Ele está preso.

Medo do TSE


O Google anunciou ontem, em um comunicado, que vetará o impulsionamento de postagens de políticos nas eleições municipais deste ano no Brasil. Isto significa que nenhum conteúdo de candidatos poderá ser impulsionado no buscador (Google Ads), especialmente no YouTube. A empresa revelou que não teria meios técnicos de bloquear todas as postagens, como exige o TSE. Facebook, Instagram e WhatsApp devem fazer anúncios semelhantes ainda nesta semana.

O que pode sair disso?


Três ministros do STF - Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Dias Toffol - participam de hoje até sexta-feira, dia 25, do 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias… em Londres (Inglaterra). O evento é promovido pelo empresário Alberto Leite, dono da empresa de tecnologia FS Security, amigo de Elon Musk e apoiador de Jair Bolsonaro.

Mijando no poste


Jornalistas que participaram, ontem, de um café da manhã com lula, no Palácio do Planalto, em Brasília, levaram um puxão de orelhas do ministro Paulo Pimenta (Comunicação Social), que não gostou do enfoque dado por jornais ao pito do presidente comunista aos ministros, durante reunião na semana passada. Pimenta apontou que a imprensa deixou de noticiar os anúncios de lula para focar "em uma piada" de lula. Cientes de que é o governo que paga anúncios caríssimos na maior parte da imprensa, os jornalistas subservientes engoliram o choro sem reagir.

Mijando no poste 2


Lula aproveitou o café da manhã para fazer mais uma de suas palestras de adestramento a jornalistas. Começou dizendo que não viu o ato de Bolsonaro, no Rio, domingo passado, e terminou afirmando que não leva em conta as pesquisas que revelam sua impopularidade e rejeição até por eleitores que fizeram o L em 2022.

FRASE


Do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre a intenção do STF de descriminalizar o porte de drogas para o consumo pessoal, mesmo depois da rejeição da matéria pelo Senado. Ontem, durante sessão da Casa, em Brasília (DF).

“A ciência é que determina se a substância entorpecente deve ser lícita ou ilícita. Não
pode uma decisão judicial pensar em uma substância e dizer: ‘Não, essa substância em
determinada quantidade, isso passa a ser lícito’. Sequer, descriminalizar a maconha e
torná-la legal.”
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. Foto: Agência Senado
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