Sexta, 26 de Abril de 2024

Polícia reforça patrulhamento em matas para evitar ataques a macacos

08/08/2022 as 08:34 | S. J. do Rio Preto | G1
A Polícia Militar Ambiental vai reforçar o patrulhamento em áreas de mata na região de São José do Rio Preto (SP) para tentar inibir ataques a macacos.

Desde a última quarta-feira (3), pelo menos dez animais das espécies sagui e prego foram resgatados com sinais de intoxicação na região. Cinco deles morreram. Os demais estão sendo monitorados pelo zoológico de Rio Preto.

O suspeito não foi identificado, mas a Polícia Militar Ambiental acredita que os casos de intoxicação foram motivados por medo da nova varíola, que é transmitida entre humanos, mas ganhou o nome de varíola dos macacos.

Nova varíola em Rio Preto

Em São José do Rio Preto (SP), três casos da nova varíola foram confirmados pela Secretaria da Saúde. Os três pacientes são homens, de 33, 34 e 39 anos, e são monitorados por equipes da Vigilância Epidemiológica.

Como é a transmissão?
A nova varíola, popularmente conhecida como varíola dos macacos, é causada pelo vírus Monkeypox, que pertence à mesma família do vírus da varíola humana.

A doença é transmitida quando alguém tem contato próximo com as lesões de pele, as secreções respiratórias ou os objetos usados por uma pessoa que está infectada. O vírus ainda pode ser passado de mãe para filho durante a gestação, através da placenta.

Até agora, o patógeno não foi descrito oficialmente como uma infecção sexualmente transmissível, mas a doença pode ser passada durante a relação sexual pela proximidade e o contato pele a pele entre as pessoas envolvidas.

Quais são os sintomas?
A OMS explica que o período de incubação (o tempo entre o vírus invadir as células e o aparecimento dos primeiros sintomas) costuma variar de seis a 13 dias, mas pode chegar até a 21 dias.

A partir do início dos sintomas, a infecção pode ser dividida em dois momentos. Primeiro, acontece o período de invasão, que dura até cinco dias. Neste momento, o paciente pode apresentar:

Febre;
Dor de cabeça forte;
Inchaço nos linfonodos (conhecido popularmente como "íngua");
Dor nas costas;
Dores musculares;
Falta de energia intensa.

Terminado o período de invasão, começa a segunda etapa, que é marcada por feridas na pele. Geralmente, essas marcas cutâneas surgem depois de um a três dias do início da febre.

As feridas costumam se concentrar no rosto, nas extremidades do corpo, como a palma das mãos e na sola dos pés, na mucosa da boca, na genitália e nos olhos.
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