Segunda, 17 de Junho de 2024
Garotas de 12 anos se agridem por ciúme
Foto: Pierre Duarte
01/03/2013 as 20:00 | S. J. do Rio Preto | Elton Rodrigues-Diarioweb
A escola municipal Paul Percy Harris, no Parque da Cidadania, em Rio Preto, enfrenta uma onda de violência.
Apenas um mês após início das aulas, professores já foram ameaçados por alunos, estudantes colocaram fogo na cortina de uma das salas e duas adolescentes chegaram a precisar de atendimento médico após se agredirem com socos, tapas e chutes dentro e em frente ao colégio.
O episódio mais recente da agressividade de alunos aconteceu anteontem e envolveu duas alunas da sexta série. F.C.S. e E.A.F., ambas de 12 anos, brigaram por conta de ciúme de um menino. F.C.S. levou um chute no olho, sofreu escoriações pelo corpo e precisou ser medicada na Santa Casa. A outra adolescente foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento Norte (UPA) com arranhões.
Testemunhas afirmaram que F. teria dado um tapa na colega dentro da escola. Após o fim da aula, E. contou o fato para a irmã, de 14 anos, e uma amiga, que partiram para cima de F. em frente ao colégio. As três deram tapas, socos e chutes na menina, que foi levada pelos bombeiros à UPA e posteriormente encaminhada à Santa Casa. “Elas só não machucaram ainda mais minha filha porque colegas viram e separaram. Os funcionários da escola sequer ajudaram”, diz a mãe de F., a dona de casa Ivair Chaves da Silva, 38.
O pai de E.A.F., Sidnei Fábio Ferreira, 43, afirmou que a filha mais velha só foi proteger a irmã. “Quando acabou a aula, essa garota começou a agredi-la e minha filha mais velha viu que a irmã estava apanhando e entrou para ajudar. Outras alunas também entraram na briga”, afirmou. De acordo com um funcionário da Paul Percy Harris, que preferiu não se identificar, as meninas já tinham se envolvido em outras discussões dentro da escola, mas ontem as ofensas evoluíram para agressões. “Elas não são flor que se cheire. Vivem brigando”, disse.
Fogo
No último dia 19, a escola já tinha registrado um caso de violência. Duas menores colocaram fogo em uma cortina. Em outra ocorrência, um aluno ameaçou uma professora dentro da sala porque ela havia lhe chamado a atenção.
Guarda vai fiscalizar escola
A Secretaria de Educação de Rio Preto afirmou que pediu ajuda da Guarda Municipal - a mesma que já foi expulsa por criminosos do bairro Nova Esperança, vizinho ao Parque da Cidadania, no último dia 16 - e apoio da Polícia Militar para fiscalizar o bairro.
A pasta afirmou ainda que trabalha diariamente com seus alunos em diversas disciplinas curriculares, como ensino religioso/educação em valores, questões referentes à valorização do ser humano, respeito ao próximo, direitos e deveres enquanto cidadãos, aceitação do outro com suas particularidades e diferenças, além de ética.
Sobre a ocorrência de anteontem, a secretaria afirmou que não registrou desentendimento entre as menores dentro da escola. De acordo com a pasta, a briga aconteceu após a saída e, quando a direção e funcionários tomaram ciência das agressões, interviram imediatamente, acolhendo uma das menores dentro da escola e dando todo o apoio necessário.
Apenas um mês após início das aulas, professores já foram ameaçados por alunos, estudantes colocaram fogo na cortina de uma das salas e duas adolescentes chegaram a precisar de atendimento médico após se agredirem com socos, tapas e chutes dentro e em frente ao colégio.
O episódio mais recente da agressividade de alunos aconteceu anteontem e envolveu duas alunas da sexta série. F.C.S. e E.A.F., ambas de 12 anos, brigaram por conta de ciúme de um menino. F.C.S. levou um chute no olho, sofreu escoriações pelo corpo e precisou ser medicada na Santa Casa. A outra adolescente foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento Norte (UPA) com arranhões.
Testemunhas afirmaram que F. teria dado um tapa na colega dentro da escola. Após o fim da aula, E. contou o fato para a irmã, de 14 anos, e uma amiga, que partiram para cima de F. em frente ao colégio. As três deram tapas, socos e chutes na menina, que foi levada pelos bombeiros à UPA e posteriormente encaminhada à Santa Casa. “Elas só não machucaram ainda mais minha filha porque colegas viram e separaram. Os funcionários da escola sequer ajudaram”, diz a mãe de F., a dona de casa Ivair Chaves da Silva, 38.
O pai de E.A.F., Sidnei Fábio Ferreira, 43, afirmou que a filha mais velha só foi proteger a irmã. “Quando acabou a aula, essa garota começou a agredi-la e minha filha mais velha viu que a irmã estava apanhando e entrou para ajudar. Outras alunas também entraram na briga”, afirmou. De acordo com um funcionário da Paul Percy Harris, que preferiu não se identificar, as meninas já tinham se envolvido em outras discussões dentro da escola, mas ontem as ofensas evoluíram para agressões. “Elas não são flor que se cheire. Vivem brigando”, disse.
Fogo
No último dia 19, a escola já tinha registrado um caso de violência. Duas menores colocaram fogo em uma cortina. Em outra ocorrência, um aluno ameaçou uma professora dentro da sala porque ela havia lhe chamado a atenção.
Guarda vai fiscalizar escola
A Secretaria de Educação de Rio Preto afirmou que pediu ajuda da Guarda Municipal - a mesma que já foi expulsa por criminosos do bairro Nova Esperança, vizinho ao Parque da Cidadania, no último dia 16 - e apoio da Polícia Militar para fiscalizar o bairro.
A pasta afirmou ainda que trabalha diariamente com seus alunos em diversas disciplinas curriculares, como ensino religioso/educação em valores, questões referentes à valorização do ser humano, respeito ao próximo, direitos e deveres enquanto cidadãos, aceitação do outro com suas particularidades e diferenças, além de ética.
Sobre a ocorrência de anteontem, a secretaria afirmou que não registrou desentendimento entre as menores dentro da escola. De acordo com a pasta, a briga aconteceu após a saída e, quando a direção e funcionários tomaram ciência das agressões, interviram imediatamente, acolhendo uma das menores dentro da escola e dando todo o apoio necessário.
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