Terça, 23 de Abril de 2024

Primeiro dia de campanha em prol a menino com leucemia tem apenas 50 cadastros

Interessados ainda podem se inscrever como doador no próximo dia 30, das 16h às 22 horas, no Câmpus Centro da UNIFEV
24/10/2013 as 08:00 | | Da Redaçao
Apenas 50 pessoas se cadastraram como doadoras de medula óssea neste primeiro dia da campanha “Seja um herói, doe vida”, promovida pela UNIFEV, em parceria com o Hemocentro de Fernandópolis.

A ação acontece em prol do menino João Pedro Azevedo, 6 anos, que, desde 2009, luta, bravamente, contra um tipo de câncer no sangue: a Leucemia.

De acordo com os organizadores do evento, cerca de 150 cadastros eram esperados para este primeiro dia de trabalho. “Nós e o pessoal do hemocentro tínhamos uma expectativa maior em relação à quantidade de inscrições. Estávamos preparados para até 200 cadastros, mas esperamos atingir esse número na próxima quarta-feira, quando será realizada a segunda etapa da campanha”, afirmou a gerente acadêmica e membro do Comitê de Responsabilidade Social da UNIFEV, Cidinha Aoki.

O cadastro para quem deseja se inscrever no banco nacional de doadores de medula óssea (Redome) poderá ser feito, novamente, no Câmpus Centro da Instituição, no dia 30 deste mês, das 16h às 22 horas.

Os interessados só precisam ter entre 18 e 54 anos, gozar de boa saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante) e apresentar documentos como RG, CPF e o cartão do SUS no ato da inscrição. Após o preenchimento de uma ficha, também é necessário coletar 10 ml de sangue do doador.

Vale ressaltar que quem já possui registro no Redome não precisa fazer o cadastro novamente, pois ele tem validade nacional e não possui vencimento.

Exemplo

O primeiro cadastro realizado pelos técnicos do Hemocentro de Fernandópolis, nesta manhã, com a colaboração de docentes e alunos do curso de Enfermagem da UNIFEV, foi o do morador de Valentim Gentil, Sérgio Ricardo da Ponte, 40 anos, e o de sua mulher, Silvana Granjeiro da Silva Ponte, 33 anos.

O casal, que ficou sabendo da campanha pela televisão, disse que acompanha o drama da família desde o início do ano. “Ficamos muito sensibilizados com a história da criança, porque também temos três filhos e nos colocamos no lugar desses pais. Já que pra gente é mais difícil ir para Fernandópolis, fizemos questão de não perder a oportunidade de nos inscrevermos aqui na UNIFEV”, contou Sérgio.

Ele, que tem a mesma profissão que o pai de João Pedro (o vigilante Cláudio Azevedo), mas está desempregado no momento, disse que ficaria muito feliz se pudesse doar a sua medula óssea para o menino. “Quem sabe, com a nossa ajuda, o João Pedro não tenha um Natal mais feliz”, brincou.

Caso

O caso do garoto, que vive em Fernandópolis, já é bastante conhecido na região, em razão das inúmeras ações desenvolvidas por familiares e amigos, na tentativa de encontrar um “herói” para ele.

Embora o quadro clínico de João Pedro seja considerado estável no momento, os pais correm contra o tempo em busca de um doador cuja medula óssea seja compatível com a do filho.
Mais informações sobre a campanha pelo telefone: (17) 3405-9999, ramal: 956.
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