Com possível prejuízo acima de R$ 1 mi, R$ 400 mil de Birolli não devem aparecer no caixa da Expô

A Expô Fernandópolis deve acumular um prejuízo acima de R$ 1 milhão de reais, conforme dados já divulgados anteriormente pelo RN logo após o término do evento que aconteceu em maio deste ano.

A polêmica deve aumentar ainda mais com a prestação de contas que terá que ser feita pela Prefeitura de Fernandópolis no final deste mês. Vereadores não vão deixar o caso passar batido e a administração deverá receber duras criticas por ter gasto quase R$ 3 milhões na festa que poderia ter acontecido sem dinheiro público.

Com esse gasto de R$ 3 milhões a Prefeitura vai informando que vai perder convênios já que não possuiu dinheiro para contra partida, mas para realizar a Expo o dinheiro apareceu remanejado de várias secretarias e os pagamentos a fornecedores distribuídos em outros setores da Prefeitura.

O Poder Público Municipal permanece em silêncio, pois a prestação deve ser feita pela Prefeitura quando o assunto é o balancete, dando continuidade à saga anual de cobranças para transparência e prestação de contas.

“Desde que votamos as legislações sobre a Expô eu sempre defendi que da maneira como a festa é realizada, ou seja, através do Poder Público, é certeza de prejuízos e dessa vez acredito eu que não será diferente. Não apresentarão lucros aqui na Câmara, mas um prejuízo que deve ultrapassar R$ 1 milhão. Dessa vez, infelizmente o povo vai pagar caro”, diz um vereador.

O tema acalorado também terá o foco na promessa feita pelo ex-vice-prefeito Paulo Birolli, que “cantou de galo” e havia emitido cheque no valor de R$ 400 mil reais referente ao pagamento pelo espaço destina da boate dentro do recinto. Birolli “afinou” e saiu de cena alegando que haveria concorrência.

O valor teria sido uma forma de intimidar um grupo de empresários tradicionais da cidade que sempre participou das edições anteriores. O cheque chegou a ser exibido pela prefeita Ana Bim em uma reunião com vereadores no gabinete municipal. O “borrachudo” desapareceu e o espaço foi comercializado à R$ 100 mil.

O ex-vice-prefeito Paulo Birolli chegou a dar entrevista uma emissora de rádio da cidade afirmando que ele mesmo teria emitido o cheque no valor R$ 400 mil nominal a comissão da Expô.