Macris afirma que vai proibir homenagem a Pinochet na Alesp

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Cauê Macris (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (20) que vai proibir a realização de uma homenagem ao ditador chileno Augusto Pinochet.

A homenagem foi proposta pelo deputado estadual Frederico d`Ávila, do PSL, e estava prevista para ocorrer dia 10 de dezembro.

O evento seria realizado no mesmo dia em que a morte do general Pinochet completaria 13 anos e também na data em que é celebrado o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

De acordo com Macris, a anulação da homenagem será publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (22). D’Avila afirmou por meio de sua assessoria de imprensa que pretendia homenagear o ditador por considerar que Pinochet “conduziu seu governo de forma brilhante, impedindo que o cenário ditatorial e violador de direitos humanos cubano e soviético da época se instalasse no seio da sociedade chilena”.

Pinochet governou o Chile por dezessete anos, em uma ditadura que resultou na morte de mais de 3 mil pessoas e cerca de 38 mil torturados.

Em 1973, as Forças Armadas derrubaram o então presidente Salvador Allende, que acabou se suicidando depois desse episódio. Pinochet morreu em 2006, e chegou a ser preso em Londres em 1998, acusado por crimes contra a humanidade (Com informações da Veja SP).