Quinta, 25 de Abril de 2024

Seja você!

21/03/2019 as 15:12 | Fernandópolis | Jean Braida
Quantas e quantas pessoas estão certas do que são, até o determinado momento em que são surpreendidas por alguém que faz o que elas faziam e agora deixaram de fazer.

Quantas máscaras são colocadas de forma simultânea fazendo com que, como camaleões, nos adaptemos em realidades em que a solução seria apenas sermos nós mesmos.

Lembro de um cara que teve toda oportunidade para fazer o que as pessoas queriam, mas, preferiu deixar a hipocrisia de lado e fazer o que tinha certeza que era certo.

Ele trabalhou de graça na distribuição de recursos, como se fosse uma grande entidade que oferecia comida aos que mais necessitavam. Além disso, compartilhava muitas informações válidas a todos que se aproximavam. Acredito ainda que, por se tratar de uma pessoa com esse dom especial - de amar e se dispor aos que mais precisam – ele devia ser rodeado de crianças e idosos que gostavam de ouvir suas histórias.

E assim era a sua vida, praticando o amor simples e genuíno. Até que um grupo de pessoas, incomodado com o que ele fazia, decidiu inventar que suas palavras rebatiam o que era ensinado pelas autoridades locais.

Levado para ser ouvido, o homem, sereno e bastante convicto do que falava e fazia argumentou de forma inteligente e séria tudo o que falavam. No entanto, como era apenas uma voz cercada de várias pessoas que o acusavam, as autoridades decidiram que ele tinha que pagar com a própria vida o suposto crime que cometera. O home foi levado até a entrada da cidade em que estava e começou ser duramente apedrejado pelo povo que ali estava, momento este que iniciou uma oração e disse: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito”. Então caiu de joelhos e bradou: “Senhor, não os consideres culpados deste pecado”. E, tendo dito isso, adormeceu.

Parece somente uma história, mas, quantas vezes eu e você não apedrejamos pessoas porque alguém fala algo que, por muitas vezes, nem sabemos que é verdade, mas acusamos severamente. Quantas vezes batemos no peito dizendo que somos Homens e Mulheres e agimos como crianças mimadas que olham apenas ao próprio umbigo.

Sabemos que combater o mundo de violência, orgulho, prepotência, tristeza e raiva, é muito difícil. Por outro lado, aprendemos que o menos é mais. A humildade e mansidão supera toda e qualquer atitude maldosa, porque, onde existe humildade, existe amor. Que saibamos respeitar um ao outro. Que não julguemos. E que possamos ajudar ao invés de destruir.
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