Quinta, 25 de Abril de 2024

GOE prende mulher que vendia remédio sem receita pelo Facebook

22/06/2017 as 10:00 | Birigui | Regional Press
Policiais civis do GOE (Grupo de Operações Especiais) de Araçatuba prenderam uma mulher que usava uma página falsa (fake) no Facebook para vender remédio chamado sibutramina sem receita médica.

O medicamento, de tarja preta e de uso controlado, é indicado para combater a obesidade.

A prisão ocorreu na casa da mulher, em Birigui, após investigação da polícia e expedição de mandado de busca e apreensão pela 1ª Vara Criminal de Birigui.

Os investigadores apreenderam duas caixas do medicamento durante a ação. A mulher, cujo nome não foi divulgado para preservar o andamento da investigação do esquema, admitiu que vendia a caixa com 30 cápsulas de 15 mg a R$ 160.

Os policiais também localizaram e identificaram o fornecedor da moça, morador de Birigui, que repassava cada caixa a R$ 60.

A pagina fake do Facebook, onde o medicamento era oferecido sem qualquer restrição ou necessidade de receita médica, foi desativada.

Apresentada na delegacia da Polícia Civil, a mulher foi presa em flagrante. A polícia continua apurando o esquema.

SÓ COM RECEITA

A sibutramina só se pode ser comprada mediante receita especial de duas vias e em farmácias autorizadas pela Anvisa que tenham farmacêuticos responsáveis na hora da venda, com a retenção da mesma, pois é um medicamento de tarja preta, ou seja, de uso controlado.

Desenvolvida no começo da década de 80 para auxiliar no tratamento da depressão, a sibutramina é o nome comercial do cloridrato de sibutramina, substância que atualmente é utilizada para o tratamento da obesidade.

A sibutramina é indicada como um coadjuvante do tratamento para obesidade, e seu uso deve ser feito mediante acompanhamento médico.

RISCOS

O uso do medicamento sem prescrição médica pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares – como um derrame ou um acidente vascular-cerebral – em pacientes que já apresentem histórico, bem como pode piorar a situação de pacientes diabéticos, por exemplo.

De acordo com a polícia, a compra e venda de remédios controlados, fora da base regulamentada, configura tráfico de entorpecente.
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