Quinta, 18 de Abril de 2024

Fernandópolis, 78 anos, os desafios da atual administração

22/05/2017 as 11:12 | Fernandópolis | Da Redaçao
Fernandópolis completa nesta segunda-feira, 22 de maio, 78 anos, e quais sãos os desafios da atual administração André Pessuto? O prefeito tem a faca e o queijo na mão, oportunidade de ficar marcado na história da cidade que tem enormes problemas que há anos vem atravancando o crescimento.

Basta passar pela Euclides da Cunha que veremos as situações das marginais. Tanto a Luiz Brambati, como a Litério Grecco, são travadas, bloqueadas em algumas partes, sem um fluxo contínuo de ponta a ponta. Vejamos: Luiz Brambati, que começa no “futuro” e já extinto Parque Industrial 5, sem asfalto e sem infraestrutura, morre na subestação de energia da Elektro no bairro Paulistano. Somente continua na antiga Bartos e segue até o bairro Brasilândia, onde novamente fica sem acesso ao bairro Santa Adélia.

Outro ponto travado é a Avenida Jesus Torrecila, no Jardim Ipanema. Via que deveria dar seqüência margeando o linhão até o Uirapuru, ligando, conseqüentemente a Avenida Rubéns Padilha Meato na Cohab João Pimenta e Antonio Brandini. Está inacabada em dois pontos.

Na mesma situação é a Rubéns Padilha Meato no Jardim Botelho. A avenida que deveria dar acesso a Augusto Cavalin, também está inacabada no trecho que passa pelo bairro Jardim Araguaia.

Na zona sul da cidade, outra via que deveria existir em toda sua extensão, mas também se encontra na mesma situação é a Aldo Livorati. Nasce no Universitário e termina na Avenida Afonso Cáfaro e recomeça com o mesmo nome depois de ser interrompida no Clube Recanto do Tamburi.

Além de vias que deveriam beneficiar o trânsito interno, Fernandópolis também sofre com a falta de vias de escoamento de produção agrícola. Sem um mini anel viário, obra conquistada na gestão do ex-prefeito Luiz Vilar, foi esquecida pelo governo do Estado de São Paulo que deixou de liberar os recursos e até agora ninguém fala mais sobre o assunto.

São poucos quilômetros que deixariam de deteriorar parte do asfalto que são feitos por caminhões canavieiros que necessitam transitar pelas ruas da cidade, principalmente as marginais. Os anéis viários deveriam ligar a rodovia Euclides da Cunha até o bairro Jayme Leone, margeando a linha férrea até a vicinal Carlos Gandolfi. Outro ponto em destaque é a falta de via de acesso, com infraestrutura ligando a vicinal Antonio Faria à rodovia Percy Waldir Semeghini. Vale destacar uma parceria com empresas privadas na construção de um trecho do mini anel viário entre a rodovia Euclides da Cunha, com acesso pelo Parque Industrial até a Universidade Brasil.

Em meio às grandes dificuldades a cidade acha uma brecha para o crescimento populacional. Novos bairros surgem aos extremos, mudando o mapa do município. São bairros e conjuntos habitacionais que devem abrir espaço para grandes investimentos. Só na zonal sul, após a linha férrea, três novos empreendimentos já estão embalados com o crescimento do município. Mai de 1500 lotes.

Na zona norte serão construídas mais de 1.000 moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida, mudando a paisagem e dando insfraestrutura moderna com a criação do Wilson Moreira e o Itália, garantindo ligação com o Mais Parque do Lago.

Para que o município tenha condições de receber novas famílias, também há necessidade de investimentos na Saúde e Educação, com a construção de novas escolas e Cemis, a fim de garantir vaga para todas as crianças da cidade.

Haverá necessidade de novos Postos de Saúde e condições de transporte urbano para dar acesso a essas novas moradias. Fernandópolis ficará maior e o deslocamento até o centro da cidade vai aumentar consideravelmente. Para isso, são necessárias novas linhas urbanas e maior qualidade no transporte.

Recentemente Pessuto anunciou a conquista de R$ 10 milhões e outros tantos que chega a R$ 14 milhões, mas pecou e não complementar o discurso, anunciou somente o começo e deixando de lado o “meio” e o “fim”, ou seja, como pagar esse empréstimo e quem vai pagar a conta. Um grande avanço para acabar de vez com a falta de asfalto na cidade.

Próximo aos 70 mil habitantes, esses sãos alguns dos desafios desta administração e de outras que virão e a união entre os poderes jamais poderão ser quebradas por picuinhas e ciúmes políticos, como já vem acontecendo. A tão pregada “União” já dá sinais de fraqueza. Em apenas cinco meses de mandato, Pessuto já vive entre a “cruz e a espada”, se equilibrando na corda bamba para não desagradar “gregos e troianos”.
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