Quinta, 18 de Abril de 2024

Casamento: Um sonho que hoje é real

17/02/2017 as 16:52 | Fernandópolis | Da Redaçao
A partir de hoje inicio uma nova etapa em minha vida, onde começo a partilhar com você alguns pensamentos e opiniões sobre o maravilhoso “MUNDO DAS NOIVAS”. O quanto é bom conhecer a pessoa amada e, melhor ainda, ser correspondida. Este espaço será para abordar temas que circundam este “MUNDO DE SONHOS” tão desejado por casais que querem ser de uma vez por todas, “uma só carne”.

Pois bem, meu nome é Jean Braida, sou radialista, jornalista, produtor artístico, cerimonialista e mestre de cerimônia. Iniciei meus trabalhos em eventos em meados de 2002, onde, após vários cursos em São Paulo, dentre eles o SGJ Produções, decidi “TRABALHAR COM SONHOS”. Digo isso, porque aprendi que fazer um cerimonial não é simplesmente trabalhar... Na verdade é vivenciar junto com os noivos, a família, padrinhos e amigos uma realidade que é esperada desde quando nascemos. Que mamãe e papai não imaginam seus filhos se casando, formando família, sendo felizes?

Isso tudo porque ao longo da história da humanidade, o significado do casamento vem mudando, de acordo com as ideias e conclusões tomadas pela sociedade e religiões.

Você sabia que a ideia de se juntar a outra pessoa, estabelecendo assim uma relação de compromisso, surgiu, historicamente falando, na Europa, no início do ano 1000? Porém, naquela época, o matrimônio não era nada parecido com o que vemos nos dias de hoje, onde, principalmente a noiva junto com sua mamãe e melhores amigas opina e decide praticamente tudo referente ao casamento.

Antigamente, a mulher não podia sequer dar um simples palpite do que seria feito na cerimônia, que por sua vez acontecia em ambiente familiar. Era um evento bem simples mesmo! Na época a noiva ainda não sabia quem seria o seu futuro marido. Já pensou?

A verdade que naquele tempo a instituição do casamento funcionava mais como uma troca de favores entre as famílias do noivo e da noiva, já que a família do homem deveria oferecer um dote, ou seja, o pai da noiva oferecia uma quantia de bens e dinheiro ao noivo, para acertar o casamento entre os dois. Agora, se a família da moça não tivesse um dote para oferecer ao pretendido, caberia os pais de ambos escolherem com quem casariam, por afinidade e em casos muito raros, pelos pedidos dos filhos. Popularmente falando, antigamente os casamentos eram ‘arranjados’.

Quase impossível imaginar uma coisa dessas aqui no Brasil, não é? Mas isso ainda acontece em alguns países, como na Índia, por exemplo.

Voltando a falar da atualidade, algumas características do casamento que permanecem até hoje surgiram na Idade Média, quando o matrimônio aos moldes do cristianismo passou a ser empregado na sociedade. Alguns dos costumes respeitados até hoje são sobre a questão de que o casamento deve ser mantido “na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza” e sobre o sentido de pureza que essa instituição carrega.

Na verdade, o que difere o casamento daquela época com a atual seria que naquele tempo não se acreditava que o amor seria o essencial para reger um casamento, e sim os interesses familiares.

Somente ao final da Idade Média, no século XII, que o amor começou a ser considerado como o papel primordial para se escolher um parceiro ou parceira para o resto da vida, onde, esse movimento teve força, após o século XIV, quando os pensadores começaram a demonstrar que os sentimentos dos filhos eram muito mais importantes que os interesses dos pais.

Nada melhor que um sentimento tão bonito e engrandecedor como o amor para nos fazer ficar com alguém para o resto da vida, não é mesmo?

Mas, ainda teve resistência por parte de alguns. Por isso, o ponto alto para a mudança social foi quando, no século XIX, quando a rainha Vitória, da Inglaterra, escolheu sozinha o próprio marido e definiu como seria a cerimônia. Mal sabia ela que a música de entrada escolhida, a tradicional Marcha Nupcial, seria adotada séculos depois. A partir daí as mulheres começaram a ter mais poder em suas decisões, principalmente na época da Revolução Industrial, quando elas saíram de suas casas para trabalhar, tendo mais autonomia. Hoje em dia, são as mulheres que planejam, praticamente, todo o casamento, desde a cerimônia até a festa.

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Por Jean Braida.
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