Operação prende mergulhador que danificava tanques e redes

Foi deflagrada a operação Galileia realizada em conjunto com o Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Militar Ambiental de Santa Fé do Sul e resultou na prisão de uma pessoa que era investiga há cerca de um ano.
O investigado, o mergulhador U.D.S.S., de 24 anos de idade, de Santa Fé do Sul estava com mandado de prisão preventiva expedido pela justiça de Santa Fé do Sul.
A investigação apurou que desde dezembro de 2015, criminosos estavam cortando os tanques redes das várias pisciculturas localizadas na região de Santa Clara D’Oeste. Segundo o delegado Higor Vinicius Nogueira Jorge, o mergulhador danificava os tanques redes permitindo a vazão dos peixes e após este crime, o investigado transportava turistas para o local para fazer a pesca dos peixes próximos das pisciculturas e cobrava cerca de R$50,00 por pessoa. Estes turistas eram contactados através de um grupo no WhatsApp, contou o delegado.
Outros envolvidos, que são moradores de Santa Clara e de Municípios Vizinhos também estão sendo investigados pela Polícia Civil de Santa Clara e Santa Fé do Sul.
Segundo as investigações, os prejuízos causados aos donos das pisciculturas são calculados em mais de R$1 milhão.
O local da prisão do investigado foi às margens do Rio Grande, conhecido como ”Porto de Areia” e a polícia encontrou no local uma estrutura para acampamentos.
Nos mandados de busca e apreensão, foram encontrados e apreendidos pela policia, um barco de alumínio, roupas de mergulho, um cilindro com capacidade de armazenamento de oxigênio para duas horas de mergulho, arpões, pé de pato e outros utensílios para mergulho.
O Capitão da Policia Militar de Santa Fé do Sul, Fernando Benitez, disse que a PM recebia varias denuncias das vítimas da ação dos criminosos o que no último sábado danificaram um tanque rede, com prejuízo estimado de R$25 mil.
Para o Capitão Benitez, a população tem que ficar atenta a essas práticas onde pessoas tentam levar vantagens em prejuízo de outras, que também poderão ser enquadradas em crimes contra o patrimônio alheio.
Benitez disse que a prisão do investigado foi tranquila e não reagiu a ação policial e agora ficará a disposição da justiça.
A operação contou com a participação do Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar e Policiamento Ambiental.

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