Sexta, 19 de Abril de 2024

Assassino do filho de Cissa Guimarães é condenado

03/05/2016 as 22:34 | Brasil | Da Redaçao
Roberto Bussamra e Rafael de Souza Bussamra foram condenados a pagar pouco mais de três anos de serviços comunitários pela morte de Rafael Mascarenhas, filho de Cissa Guimarães, em julgamento da última instância do processo, realizado nesta terça-feira (3), no Rio de Janeiro.

Indignada, a atriz usou seu perfil no Instagram para lamentar a decisão da Justiça de manter pai e filho em liberdade.

"Saio do julgamento do processo do meu filho Rafael Mascarenhas com o peso da sentença: três anos e alguns meses de serviço comunitário por homicídio para o atropelador/assassino do meu filho. Ficarão livres prestando serviços comunitários. Fico pensando que depois de terem feito isto, que serviços comunitários perigosos essas pessoas prestarão à nossa sociedade? Medo. Tristeza. Injustiça", iniciou.

A apresentadora do “É de Casa”, da TV Globo, ainda mandou um recado para os fãs e amigos que a apoiaram desde a morte do rapaz, em 2010.

"Agradeço com o que restou do meu coração à todas às manifestações de apoio, carinho e respeito que eu e minha família sempre recebemos nestes seis anos sem nosso Rafa. Como diz Guimarães Rosa, viver é muito perigoso. Muita luz para nós! Salve, Rafael", completou.

Em janeiro de 2015, a Justiça condenou à prisão pai e filho envolvidos na morte de Rafael, em 2010.

Rafael Bussamra, que dirigia o carro em área fechada para o trânsito, foi condenado a sete anos de prisão em regime fechado e mais cinco anos e nove meses em regime semiaberto. Já Roberto Bussamra foi condenado a oito anos em regime fechado e nove meses em semiaberto, por ter tentado acobertar o crime cometido pelo filho.

Entretanto, os réus recorreram da decisão e responderam ao processo em liberdade.

Em 2010, Rafael foi atropelado no Túnel Acústico, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro, enquanto andava de skate com amigos. A via estava fechada ao trânsito, mas foi invadida por motoristas que praticavam corridas ilegais, conhecidas como "pegas".
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