Sábado, 20 de Abril de 2024

Previsão de corte no Farmácia Popular preocupa fernandopolenses

07/10/2015 as 07:51 | | Da Redaçao
Com a proposta orçamentária encaminhada para o Congresso Nacional, o programa Aqui tem Farmácia Popular, encontra-se com repasse zerado para 2016. O programa popular criado em 2006, permite a compra de medicamentos com descontos de até 90%. Ele funciona mediante o credenciamento da rede privada de farmácias e drogarias comerciais, com o intuito de levar o benefício da aquisição de medicamentos essenciais a baixo custo a mais lugares e mais pessoas.

Pela proposta encaminhada pelo governo ao Congresso, ficam mantidos somente uma parte do programa denominado: Saúde Não Tem Preço, no qual o paciente não precisa pagar na farmácia remédios para diabetes, hipertensão e asma e a permanência das 460 unidades próprias da Farmácia Popular. Tudo isto aproveitando a dinâmica da cadeia farmacêutica (produção x distribuição x varejo) por meio da parceria entre o Governo Federal e o setor privado varejista farmacêutico.

EM FERNANDÓPOLIS...

Desde 2012, a vendedora Paula Garcia, 42 anos, toma medicamento para o colesterol e o adquiri na Farmácia Popular. Ela conta que gasta R$ 0,84 por cartela com 14 comprimidos e que costuma comprar 182 comprimidos, quantidade suficiente para passar dois meses. “Estou preocupada. A farmácia é muito importante, porque os preços são mais em conta. Já paguei R$ 50 em uma caixa com 30 comprimidos em outra farmácia”, destaca.

Em contato com a reportagem de “O Extra.net”, Paula diz temer que o programa acabe no futuro. “Tomara que não acabe, porque muita gente depende dele”, acrescenta.

A cada dez dias, a professora Carla Cassiano, 26 anos, compra fraldas geriátricas para a avó, que está com 82 anos. Ela conta que gasta cerca de R$ 50 cada vez que vai à farmácia, mas que seu gasto superaria os R$ 180 caso fosse em uma rede normal.

“Faz três meses que estou indo na Farmácia Popular. Eu consigo comprar uma fralda que dá conforto para a minha avó e com um preço acessível. Caso não tenha mais o programa vai ser péssimo. Não é a mesma coisa comprar qualquer fralda. A gente tenta fazer o melhor”, destaca.

Breno Guarnieri-O Extra.net
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