Quinta, 25 de Abril de 2024

Após briga com Aidar, Ataíde está fora do São Paulo

06/10/2015 as 16:37 | Brasil | Da Redaçao
Ataíde Gil Guerreiro não é mais o vice de futebol do São Paulo. Ele está fora do clube desde a manhã desta terça-feira. Por mensagem de celular, o presidente Carlos Miguel Aidar confirmou ao ESPN.com.br que o agora ex-dirigente foi exonerado do cargo.

A informação que circula neste momento é que Aidar chegou cedo ao Morumbi nesta terça, e que neste exato momento Ataíde está reunido com a comissão técnica para informar sua saída.

Na manhã de segunda, o vice de futebol e o presidente do São Paulo se estranharam em reunião no Hotel Radisson, no Itaim, e foram às vias de fato.

Ataíde acertou Aidar com um soco em determinado momento da discussão. De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, ambos trocaram socos.

O mandatário negou o entrevero, enquanto o agora ex-vice não se posicionou. O São Paulo deve divulgar uma nota oficial no decorrer do dia.

Os dois dirigentes, porém, podem passar por um processo dentro do Conselho Deliberativo que pode causar a expulsão de ambos. Segundo o item A do artigo 34 do estatuto do clube do Morumbi, constitui infração "mau comportamento do associado nas dependências do Clube consideradas estas, por extensão, os centros de treinamento e outras assemelhadas, ou como representante deste em qualquer local (como o hotel em que eles estavam reunidos)".

"O associado que infringir disposições deste Estatuto, tiver conduta inconveniente ou praticar atos incompatíveis com as tradições do Clube, torna-se sujeito às seguintes sanções: a) advertência verbal, por qualquer Diretor, e por escrito, pela Diretoria; b) suspensão, por qualquer Diretor, ad referendum da Diretoria, e pela própria Diretoria; c) eliminação, pela Diretoria, após o direito ao associado do contraditório e da mais ampla defesa", diz o artigo 30 da carta magna.

Os dois dirigentes já podem ser suspensos preventivamente do São Paulo durante a investigação e teriam 15 dias para apresentar suas defesas. Se o caso mais extremo acontecer, eles serão expulsos do clube e vão perder o título de sócios, o que "acarretará a perda dos direitos dos seus dependentes".

Presidente do Conselho Deliberativo são-paulino, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, afirmou que a expulsão do presidente e do vice de futebol é uma hipótese, mas que o momento ainda é de muitas informações desencontradas.
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