Quinta, 25 de Abril de 2024
Como o jogo Monopoly ajudou os Aliados na Segunda Guerra
04/09/2015 as 04:00 | Mundo | Da Redaçao
Em 19 de março desse ano, o famoso jogo de tabuleiro Monopoly completou 80 anos de existência.
Em 2015, em agosto, o mundo também celebrou 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.
Mas o que tem a ver o jogo de compra e venda de propriedades - o mais popular do mundo - com o conflito mais sangrento da história moderna?
Muita coisa!
O governo inglês e seu serviço de inteligência militar, o MI9, usaram o Monopoly para ajudar seus prisioneiros a se libertarem das prisões nazistas durante a guerra.
A autora Mary Pilon conta essa história em seu livro "The Monopolist" – história confirmada pela fabricante do jogo, a Hasbro.
Curiosamente, o jogo era permitido nos campos onde prisioneiros de guerra eram confinamos. Os Convênios de Genebra diziam que eles podiam receber jogos e passatempos no cárcere.
O MI9, em parceria com a John Waddington Ltd., a empresa britânica que distribuía o jogo americano no Reino Unido, passou a inserir códigos, mapas e outras mensagens no tabuleiro e nas cartas do jogo.
Também eram enviados, escondidos no meio das peças e cartas, notas de dinheiro de verdade, pequenas bússolas e pedaços de metal.
Aliás, o Reino Unido era o primeiro país a licenciar o jogo americano desde sua criação, em 1933, na Filadélfia.
Curiosidades
Hoje vendido em 114 países e disponível em 47 línguas, o Monopoly nasceu na casa de Charles Darrow, que fez a primeira versão do jogo com cartas escritas à mão e pedaços de madeira encontrados pela casa.
Quando tentou vender a ideia para a Parker Brothers, naquela época já uma importante empresa de jogos, foi duramente rejeitado. Eles disseram que sua invenção tinha "52 erros fundamentais". Para eles, o jogo era extenso e complexo demais.
Ele não desistiu e começou a vender o jogo em pequenas lojas da Filadélfia. O sucesso veio e a Parker Brothers correu atrás dele, dessa vez interessada em comprar e comercializar Monopoly.
Um ano depois, eles já fabricavam 35 mil jogos por semana nos EUA.
Outra curiosidade tem a ver com o nome da avenida principal do tabuleiro. O nome dela muda em cada país, já que o jogo traz as referências locais.
No jogo americano, essa rua se chama Boardwalk, que existe em Atlantic City (a cidade original do primeiro jogo).
Na Espanha, é chamada de Paseo del Prado, importante via de Madrid. Na França, é Rue de la Paix.
Em 2015, em agosto, o mundo também celebrou 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.
Mas o que tem a ver o jogo de compra e venda de propriedades - o mais popular do mundo - com o conflito mais sangrento da história moderna?
Muita coisa!
O governo inglês e seu serviço de inteligência militar, o MI9, usaram o Monopoly para ajudar seus prisioneiros a se libertarem das prisões nazistas durante a guerra.
A autora Mary Pilon conta essa história em seu livro "The Monopolist" – história confirmada pela fabricante do jogo, a Hasbro.
Curiosamente, o jogo era permitido nos campos onde prisioneiros de guerra eram confinamos. Os Convênios de Genebra diziam que eles podiam receber jogos e passatempos no cárcere.
O MI9, em parceria com a John Waddington Ltd., a empresa britânica que distribuía o jogo americano no Reino Unido, passou a inserir códigos, mapas e outras mensagens no tabuleiro e nas cartas do jogo.
Também eram enviados, escondidos no meio das peças e cartas, notas de dinheiro de verdade, pequenas bússolas e pedaços de metal.
Aliás, o Reino Unido era o primeiro país a licenciar o jogo americano desde sua criação, em 1933, na Filadélfia.
Curiosidades
Hoje vendido em 114 países e disponível em 47 línguas, o Monopoly nasceu na casa de Charles Darrow, que fez a primeira versão do jogo com cartas escritas à mão e pedaços de madeira encontrados pela casa.
Quando tentou vender a ideia para a Parker Brothers, naquela época já uma importante empresa de jogos, foi duramente rejeitado. Eles disseram que sua invenção tinha "52 erros fundamentais". Para eles, o jogo era extenso e complexo demais.
Ele não desistiu e começou a vender o jogo em pequenas lojas da Filadélfia. O sucesso veio e a Parker Brothers correu atrás dele, dessa vez interessada em comprar e comercializar Monopoly.
Um ano depois, eles já fabricavam 35 mil jogos por semana nos EUA.
Outra curiosidade tem a ver com o nome da avenida principal do tabuleiro. O nome dela muda em cada país, já que o jogo traz as referências locais.
No jogo americano, essa rua se chama Boardwalk, que existe em Atlantic City (a cidade original do primeiro jogo).
Na Espanha, é chamada de Paseo del Prado, importante via de Madrid. Na França, é Rue de la Paix.
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