Presidente do Fefecê diz não temer punição da FPF

O embate entre Inter de Bebedouro e Fefecê, no último domingo (23), pela primeira rodada da segunda e decisiva fase do Campeonato Paulista da Quarta Divisão, extrapolou os limites do campo e ainda repercute entre as duas equipes. Na ocasião, a equipe de Bebedouro venceu por 3 a 2, mas a “guerra de nervos” causou expulsões, discussão entre jogadores, membros das comissões técnicas e dirigentes, conforme relatou na súmula o árbitro Luciano Monteiro dos Santos.

Na tarde de ontem (26), o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) citou os envolvidos, que correm risco de suspensão e pagamento de multa. Na súmula consta a expulsão do treinador do Fefecê, Betão Alcântara, aos 24 minutos da etapa final, por reclamar da arbitragem, além do meia Guina,
aos 37, por receber o segundo amarelo em razão de uma falta no adversário.

À reportagem de “O Extra. net”, o presidente do Fefecê, Jerri Falcão, disse não temer nenhuma punição do TJD. “Acredito que não haverá punição, tendo em vista que a expulsão do nosso jogador (Guina) foi em um lance normal de jogo. Deverá cumprir a pena automática, de apenas uma partida. Em relação ao nosso treinador (Betão) também não vejo motivo para preocupação. Como está na súmula, ele foi expulso por contestar as decisões da arbitragem. Não ofendeu ninguém”, ponderou.

Ainda segundo Jerri, o Fefecê não foi bem recebido em Bebedouro. “A arbitragem foi “caseira”, cortaram a água do nosso vestiário, fizeram provocações a todo instante, entre outros aspectos negativos, que não quero detalhar”, destacou.

PINHO X FEFECÊ

Quando Fefecê e Pinho se encontram o “clima esquenta”.O experiente treinador, que já comandou o Fefecê em 2013, guardaria, segundo informações, “mágoa” de Fernandópolis por ter sido demitido antes mesmo da estreia do clube no Paulista daquela temporada. De lá pra cá, em todas as oportunidades em que Pinho (atualmente na Inter de Bebedouro) e Águia se cruzam, polêmicas são registradas durante a partida.

Pinho afirma que os cartolas da Águia ficaram ameaçando retaliações na partida de volta, que está marcada para acontecer na virada do turno, no dia 25 de setembro. “Essa pressão, isso de ameaçar, não existe”, defendeu- -se Pinho.

Breno Guarnieri- O Extra.net