Sábado, 20 de Abril de 2024

Em 2014, Fernandópolis gastou com merenda 1,3 mi mais que 2013

27/04/2015 as 06:45 | | Da Redaçao
Um dado levantado pela Câmara de vereadores mostra que a Prefeitura de Fernandópolis gastou R$ 1,3 milhões a mais com a merenda escolar, comparado aos anos de 2013 e 2014. Os números são oficiais e mostram que a evolução superou em aproximadamente dez vezes a marca da inflação que foi de quase 6%.

O índice de gasto foi superior a 52% de um ano para o outro e os números também apontam que não houve esse mesmo crescimento no número de alunos na rede municipal e estadual de ensino. O RN apurou que cerca de 800 novas matrículas foram feitas de um ano para o outro, sem contar o número de alunos que deixaram o município.

Os vereadores também querem entender porque os gastos com a merenda subiram exageradamente de um ano para o outro. Para 2015 a previsão orçamentária é de R$ 5 milhões, mas esta marca poderá crescer ainda mais, já que até o dia 15 de abril, ou seja, quase três meses de período letivo, já foram empenhados R$ 2.268.790,71.

Para o fim do ano letivo faltariam apenas seis meses, dois terços do período já concluído. Se a Prefeitura de Fernandópolis mantiver essa mesma evolução, o gasto com a merenda poderá atingir R$ 6,6 milhões até o final de 2015.

O presidente do Legislativo, André Pessuto, deve divulgar no final da tarde desta segunda-feira os nomes dos três vereadores que irão comandar a CPI da Merenda. A reportagem pesquisou e identificou que a comissão poderá ser formada pelo vereador Gustavo Pinato, Chico Arouca e Rogério Chamel, autor da denúncia.

Pela matemática da exclusão, seis vereadores são funcionários públicos, entre eles, Neide Garcia, Étore Baroni, Arnaldo Pussoli, Humberto Machado Gilberto Vian e Salvador de Castro. Já Valdir Pinheiro, Ademir de Almeida e Maurílio Saves, pela lógica não teriam tempo para investigar o caso devido seus trabalhos secundários.

Como o presidente não pode fazer parte de nenhuma comissão, a CPI da Merenda ficaria nas mãos dos vereadores Gustavo Pinato, Chico Arouca e Rogério Chamel, que teriam mais tempo para investigar os indícios de superfaturamento na merenda escolar.
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