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Audiência sobre morte do médico Hedilon acontece em maio

27/04/2015 as 07:50 | Votuporanga | Da Redaçao
A juíza da Vara Única de General Salgado, Melissa Bethel Molina de Lima, determinou em edital de convocação publicado no último dia 13, a data para a que pode ser a última audiência da fase de instrução do julgamento dos quatro réus acusados de matar o médico oftalmologista votuporanguense Hedilon Basílio Silveira Júnior, e de tentar matar três pessoas que presenciaram o crime. Restam serem ouvidas as testemunhas de defesa, e por fim os réus, que permanecem presos. Após os depoimentos, caberá a defesa e a acusação apresentar suas considerações finais, para então ser definido se o caso vai (e quando) à júri popular.
Segundo a juíza, as testemunhas de acusação, bem como as testemunhas de defesa residentes fora da Comarca de General Salgado, inclusive uma residente na Comarca de Barra do Garça-MT, já foram ouvidas. Por outro lado, restam os depoimentos das testemunhas de defesa residentes naquela Comarca, bem como os interrogatórios dos denunciados. São eles o casal Aparecido Dias Barboza e Erika Patricia Cruz, e Julio Cezar Queiroz Monteiro e Alessandro Pires Mateus.
Deste modo, foi designada audiência de instrução e julgamento para o dia 12 de maio de 2015, às 14h15, em General Salgado. O advogado Ivan Rafael Bueno, que defende os réus Érika e Aparecido, entrou com pedido de mudança da audiência para outra data, alegando que no mesmo dia, tem que participar de audiência no município de Sertãozinho. O pedido foi negado. “É que a outra audiência se refere ao interrogatório de pessoa investigada em autos de inquérito policial, ou seja, na fase extrajudicial, portanto, não pode prevalecer sobre a audiência designada nestes autos, mormente por se tratar de réus presos. Prevalece a audiência criminal, que nessas condições requer grande aparato policial com prévia elaboração de plano de segurança”, justificou a juíza.
O crime
O homicídio aconteceu em 26 de junho de 2013. O agropecuarista Aparecido Dias Barboza, de 63 anos, e da mulher dele, Érika Patrícia Cruz, 34 anos, são acusados de contratar Alessandro Pires Mateus, 28 anos, e Júlio César Queiroz Monteiro, 30 anos, para matar o médico. Além de um tiro de garrucha no peito, o médico de Votuporanga foi morto por um golpe de facão na cabeça.
O crime teria sido motivado por uma briga judicial entre o médico e o agropecuarista. Barboza movia três processos contra o médico por conta de divergências no contrato de arrendamento do sítio, onde a vítima foi morta. Além disso, vários boletins de ocorrência foram registrados pelo casal contra o médico. Dois deles foram feitos pela mulher por injúria e outros pelo homem por maus-tratos de animais.
Jociano Garofolo

garofolo@acidadevotuporanga.com.br
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