Terça, 23 de Abril de 2024

Morre a jornalista Beatriz Thielmann, da Globo

29/03/2015 as 20:39 | Brasil | Da Redaçao
Morreu neste domingo (29), aos 63 anos, a jornalista Beatriz Thielmann, da Globo.

Ela lutava contra um câncer grave desde o ano passado. A emissora já confirma a notícia em suas redes sociais.

Beatriz tinha mais de 30 anos de carreira, trabalhando sempre na Globo. Começou como estagiária e também foi editora de texto, antes de ser repórter.

Ela foi a primeira repórter da Globo a entrevistar Fidel Castro, em 1987. Thielmann viajou com o ministro das Relações Exteriores na época, Abreu Sodré, e mais uma equipe de sete jornalistas e colunistas. Era a única repórter de televisão e sua entrevista obteve grande repercussão.

A jornalista também acompanhou, por quase 20 dias, uma viagem do então presidente da República, José Sarney, à União Soviética e ao Leste Europeu, lugares considerados proibidos pelos presidentes ocidentais na época, por causa da Guerra Fria.

E cobriu importantes momentos do Brasil, como a promulgação da Assembleia Nacional Constituinte em 1988, a eleição e morte de Tancredo Neves, a implantação do Plano Cruzado e a visita do Papa Francisco ao Rio, entre outros.

Na Globo, teve reportagens no "Bom Dia Brasil", "Jornal da Globo", "Jornal Nacional", "Globo Repórter" e Globo News, cobrindo áreas como cidade, economia e política.

Em 2003, Beatriz Thielmann escreveu o livro “De Mulheres para Mulheres” com a médica Odilza Vidal, contando o que a medicinina apresentava para a vida da mulher depois dos 40 anos.

Ela também roteirizou e dirigiu dois documentários: “O Bicho Dá. O Bicho Toma” (2005) e “Vento Bravo” (2007).

Beatriz deixa dois filhos. Ainda não há detalhes de seu velório e enterro.
MAIS LIDAS
É vedada a transcrição de qualquer material parcial ou integral sem autorização prévia da direção
Entre em contato com a gente: (17) 99715-7260 | sugestões de reportagem e departamento comercial: regiaonoroeste@hotmail.com