Conhecer ruínas da antiga Rubinéia pode ocasionar acidentes

É fato que a estiagem mudou radicalmente o cenário dos rios e prainhas. Em Rubineia, não é diferente. Há algum tempo que as ruínas da antiga cidade estão à mostra e, apesar de ser ruim o nível de o rio ter baixado tanto (cerca de 12 metros), o local se tornou turístico e tem atraído centenas de pessoas que vão até lá, tanto para conhecer quanto para matar as saudades de épocas passadas.
Porém, com o baixo nível do rio, esses ‘novos locais turísticos’ podem oferecer risco a esses visitantes e, por isso, a Prefeitura de Rubineia está instalando placas informativas para evitar acidentes e mortes.
Segundo o assistente jurídico da Prefeitura, Edson Venâncio, na Praia do Sol existe o aterro da antiga estação ferroviária. “Tem sido comum os visitantes caminharem pelo aterro; porém, a prática é perigosa se for feita sem algum tipo de proteção, como o colete salva vidas”, disse.
Contou ele ainda que o aterro vai até quase o meio do rio, possuindo em torno de mil metros de cumprimento e 5 metros de espessura. “Ele é feito de brita, que é uma pedra grossa, e o perigo é que há pontos em que a profundidade é de até 20 metros. Se alguém pisar em falso, pode cair, sem contar que pode haver desbarrancamentos”, informou.
Ele informou que estão sendo colocadas as placas informativas para evitar que acidentes aconteçam. “O perigo também é para os praticantes de esportes aquáticos, pois essas navegações rápidas podem se chocar com o barranco, provocando graves acidentes”.
Já na Praia do Ipanema, a situação não é diferente. “Ao contrário do aterro da Praia do Sol, é um local alto onde estão as plataformas dos trens e é perigoso por ser um canal profundo, e se um cidadão passear por lá sem se prevenir pode cair no canal e morrer; por isso é imprescindível que tenha cautela e use um equipamento de segurança”, finalizou.
É importante ressaltar que foi na Praia do Ipanema, no canal profundo citado por Edson Venâncio, que o adolescente Igor Santana, de 15 anos, de Santa Fé, morreu afogado em dezembro do ano passado.



O Jornal