Quinta, 25 de Abril de 2024

Armários de PMs escondiam crack, cocaína, maconha e armas

24/01/2015 as 06:00 | São Paulo | Da Redaçao
A Polícia Militar encontrou armas, munição, cocaína, maconha e crack em armários de três soldados e um cabo da 2º Companhia do 35º Batalhão, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, o material é de origem ilícita e foi encontrado durante revista realizada na quarta-feira (21), acompanhada pelo comandante e subcomandante da 2ª Companhia do 35º Batalhão.

O relatório de nº 816 da Polícia Militar informa que no armário 51, pertencente ao cabo Arnaldo de Giuli Neto, foram apreendidos três revólveres calibre 38, uma metralhadora Beretta 9 mm, uma pistola 380, quatro carregadores, munições diversas, quatro granadas, duas toucas ninjas, quatro telefones celulares, além de 51 papelotes de cocaína e 31 de maconha.

No armário 129, que segundo a Polícia Militar não pertence a nenhum PM, foram encontrados uma pistola 380, um revólver calibre 38, um carregador, um rádio comunicador, munições, 271 invólucros de maconha, 321 pedras de crack e 159 papelotes de cocaína.

Já no armário 41, do soldado Denilson Antonio Gomes havia um simulacro (réplica de uma arma) e, no armário 55, do soldado Charlles da Silva Souza, um simulacro de pistola.

Durante a revista também foi localizada munição de calibre 38 no armário 130, do soldado Paulo Henrique dos Santos Fagundes.

Em nota, a Polícia Militar informou que foi instaurado um Inquérito Policial Militar para a apuração dos fatos e que tanto os materiais irregulares e ilegais, quanto os PMs envolvidos no caso, foram apresentados na Seção de Justiça e Disciplina do 35º BPM/M para os atos cartorários.

Ainda segundo a nota, um policial militar foi recolhido administrativamente para sequência da apuração do caso. O nome dele não foi divulgado.

A nota diz ainda que a iniciativa dessa revista partiu do Comando de Policiamento de Área - 12, região do Alto Tietê, de acordo com a gestão de promoção de boas práticas, de lisura e de transparência dos atos de seus integrantes.

O R7 não conseguiu conversar com os advogado dos PMs citados na reportagem.
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