Quinta, 25 de Abril de 2024

Homem é preso após aplicar série de golpes em mulheres

26/03/2023 as 09:11 | Estado de São Paulo | G1
Um homem, de 37 anos, foi preso em Praia Grande, no litoral de São Paulo, após aplicar uma série de golpes de estelionato em mulheres com quem se relacionava. Conforme apurado pelo g1 neste sábado (25), Renato Kleber Ferreira da Silva, também conhecido como Don Juan - apelido em referência à quantidade de companheiras -, costumava pedir favores financeiros às vítimas durante os relacionamentos, mas fugia sem devolver o dinheiro logo na sequência.

Os crimes aconteceram em São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo. O g1 apurou que, até o momento, três mulheres registraram boletins de ocorrência (BO) contra o suspeito, que estava foragido da Justiça - há um mandado de prisão preventiva. Ele foi detido na última sexta-feira (24), enquanto se escondia em Praia Grande (SP).

O g1 apurou que, durante as investigações, policiais civis monitoraram a rotina de Renato Kleber na cidade da Baixada Santista. Na data da prisão, os agentes se dividiram em duas viaturas disfarçadas e se posicionaram em um viaduto no bairro Vila Antártica, onde o suspeito costumava passar de carro no período da manhã. A polícia apreendeu com o ele cartões bancários em nome de mulheres e um celular.

Após ser detido, o suspeito foi levado à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande, onde um BO sobre a prisão foi registrado. No fim da noite, o homem foi levado à cadeia pública de Santos, também no litoral paulista.

"Don Juan"
O g1 apurou que Renato Kleber Ferreira da Silva costumava seduzir as vítimas até ganhar a confiança delas. Depois, o Don Juan passava a pedir diversos favores financeiros, como financiamentos de veículos, por exemplo. Ele fugia sem devolver o dinheiro ou fazer mais contatos.

Até a última atualização desta matéria, três mulheres registraram boletins de ocorrência contra o suspeito. Em entrevista à TV Tribuna, emissora afiliada à Rede Globo, porém, o delegado Marco Antônio do Couto, da DIG de Praia Grande, revelou acreditar que, com a divulgação da prisão, mais vítimas devem relatar os próprios casos à polícia.
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