Dono de terreno pede retirada de morador de rua
30/10/2014 as 20:00 | Votuporanga | Da Redaçao
A Polícia Militar e funcionários do setor de fiscalização da Prefeitura de Votuporanga foram acionados para atender um caso de ocupação irregular de um terreno particular, no início da tarde de ontem (30/10), na rua Nivaldo Hernandes, no bairro Friozi, ao lado do Cemitério Municipal.
No local, um morador de rua que vive do recolhimento de materiais recicláveis montou um pequeno acampamento e vivia no local há cerca de 45 dias.
Quando foram ao local, o indivíduo não estava. Foi constatado que ele não havia construído um barraco, mas vivia sob a sombra de uma árvore e dormia dentro de um carrinho usado para coleta de recicláveis, coberto com papelão e plástico. Segundo informações obtidas no local, ele fazia suas necessidades no local, bem como fazia fogueiras para cozinhar, e justamente a fumaça causada teria sido a pivô de reclamações feitas à Prefeitura.
Osmildo Botta Júnior, diretor do departamento responsável pelo serviço de fiscalização de terrenos da Prefeitura, acompanhou toda a ação. Segundo ele, houve duas indicações na Ouvidoria Municipal de vizinhos reclamando da situação. Como se trata de um terreno particular, o Poder Executivo acionou o proprietário do imóvel, que compareceu ao local na tarde de ontem, e constatou a ocupação. Imediatamente, ele acionou a Polícia Militar que compareceu ao local. Como o coletor de recicláveis, apesar de estar vivendo no terreno, não estabeleceu moradia, não foi considerado necessário que o proprietário acionasse a Justiça para uma desapropriação.
Entretanto, os representantes da Prefeitura acionaram um caminhão da cooperativa de recicláveis que retirou grande quantidade de material do local. Algumas pessoas que estavam com o proprietário do imóvel também usaram uma moto-serra para podar a árvore.
Enquanto a PM, funcionários da prefeitura e dono do imóvel estavam no local, o acampado não foi localizado.
O carrinho e alguns pertences foram deixados lá. Caso ele retorne a se estabelecer no local, o proprietário deverá ser acionado novamente sobre a situação.
(Jociano Garofolo – A Cidade)