Sábado, 20 de Abril de 2024

Leishmaniose avança e contamina mais cães em Fernandópolis

26/08/2014 as 08:01 | | Da Redaçao
Subiu para 80 o número de cães contaminados pela leishmaniose em Fernandópolis. Desde o início do mês foram registrados cerca de 20 novos casos.

Pelo menos 75 animais já foram eutanasiados, segundo números divulgados pelo Centro de Zoonoses de Fernandópolis que aguarda ainda o resultado de novos exames pelo Instituto Adolfo Lutz.

O Centro de Zoonoses revelou que há três casos em que os proprietários dos animais se recusam entregar os animais para a eutanásia como recomenda o procedimento do Ministério da Saúde. Outros dois animais devem ser recolhidos nos próximos dias.

A região sul da cidade é onde concentra o maior número de casos e apresenta maior índice de infestação do mosquito transmissor da Leishmaniose.

Na ação contra a doença o Centro de Zoonoses já encoleirou 4.457 animais. Eles receberam a coleira com o princípio ativo deltametrina que garante proteção contra as picadas do mosquito transmissor da Leishmaniose.

De acordo com o Centro de Zoonoses já foram eutanasiados em Fernandópolis 140 animais, 65 em 2013 e 75 este ano, até quinta-feira.

O Centro de Zoonoses de Fernandópolis já realizou o teste rápido (exame de sangue) para detecção da leishmaniose em 14,7 mil cães na cidade. Os testes vêm sendo feito desde 2012, quando foi identificado um caso da doença na cidade. Se o teste dá para positivo o sangue do animal é enviado para exame confirmatório (Elisa) no Instituto Adolfo Lutz em São José do Rio Preto.

A doença é transmitida pela fêmea do mosquito flebótomo conhecido como “mosquito palha”, que adquiri o parasita ao picar o cão (que é hospedeiro). O mosquito habita ambientes úmidos, escuros, como o solo e troncos de árvores, e geralmente picam durante a noite. São encontrados em ambientes protegidos como fendas de pedra, grutas de animais, oco de árvores, galinheiros, chiqueiros e currais.

O Centro de Zoonoses de Fernandópolis confirmou ainda que está aguardando a chegada das vacinas para realizar a campanha de vacinação contra a raiva, quando espera intensificar a campanha contra a leishmaniose. A campanha está prevista para outubro.



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