Suspeito de participar de esquema de pornografia infantil é preso
26/11/2020 as 21:32 | Estado de São Paulo | SBT Interior
A Polícia Civil de Rio Preto prendeu mais uma pessoa envolvida na operação Black Dolphin, que investiga a distribuição e armazenamento de material pornográfico com crianças e adolescentes. A prisão foi feita na manhã desta quinta-feira (26) na cidade de Casa Branca (SP), região de Campinas.
Ele já estava sendo procurado desde o dia anterior, quando foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa dele e, no local, foram localizados dois notebooks. A perícia confirmou que os equipamentos continham pornografia infantil. Com mais essa prisão, sobe para 56 o número de pessoas presas na operação.
OUTRAS PRISÕES
A operação Black Dolphin começou a partir da investigação de uma rede de armazenamento e distribuição de pornografia infantil. Uma das células da rede criminosa foi identificada em São
José do Rio Preto. Ontem (25), um técnico em eletrônicos de 42 anos foi preso. Ele é apontado como o principal integrante do esquema. Na casa dele, os agentes encontraram grande quantidade de material pornográfico no computador e também em uma câmera fotográfica.
A operação também realizou nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Mais de 200 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A operação envolveu 1.170 policiais e 302 viaturas em 85 municípios.
BLACK DOLPHIN
A reportagem do sbtinterior.com apurou que o nome da operação foi escolhido após o suspeito fazer uma postagem na deep web (uma página da internet que é restrita), falando que só seria preso se fosse na Black Dolphin, já que segundo as investigações, eles afirmaram que as leis brasileiras são ridículas e que não haveria prisão no Brasil capaz de segurá-los
Black Dolphin é uma das prisões mais antigas da Rússia e uma das primeiras na região de Orenburg a aceitar prisioneiros com prisão perpétua.
O nome da prisão surgiu após um criminoso construir uma estátua retratando um golfinho negro, que fica na entrada principal da prisão.
Segundo o wikipédia, os guardas do local usam vendas nos olhos dos presidiários para que eles não possam mapear a prisão ou planejar fugas.
A prisão abriga cerca de 700 criminosos, incluindo molestadores de crianças, assassinos, terroristas, canibais e assassinos em série.