Sexta, 19 de Abril de 2024

Médico neurologista morre aos 63 anos vítima de Covid-19

11/08/2020 as 20:43 | Catanduva | DL News
A classe médica de Catanduva e região lamenta a morte do neurologista Manoel de Souza Neto, de 63 anos, morto na madrugada desta terça-feira (11), com complicações da Covid-19. O médico, que já foi responsável pelo setor de Neurologia do Hospital Emílio Carlos, estava internado no Hospital Unimed São Domingos (HUSD) e não resistiu.

Pai do neurocirurgião Alexandre Haddad de Souza, o médico era cooperado da Unimed Catanduva e, neste ano, completaria 36 anos na cooperativa. Manoel de Souza Neto também foi professor na Faculdade de Medicina de Catanduva (Fameca), nas disciplinas de Neurologia e Neurofisiologia.

Além do filho Alexandre, o médico também deixa a mulher, Maria Laura, e os outros dois filhos Augusto e Álvaro. Nas redes sociais, a Unimed Catanduva publicou nota de pesar pelo falecimento do profissional.

O coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário Padre Albino (Unifipa) e médico intensivista da Fundação Padre Albino, Jorge Luis Valiatti, publicou no Facebook um relato emocionante sobre a perda do amigo.

"Perdemos mais do que um professor da FAMECA. Perdi um amigo de quase 4 décadas, companheiro de tantas lutas. Na época de estudante. Eu na VIII e Ele na VII, vivemos momentos inesquecíveis. Foi meu veterano. Embora seus Pais morassem em Catanduva, ele "perambulava” pelas nossas repúblicas. Era sua paixão estar junto com sua tribo.[...] Um grande médico, professor e colega, mas um ser admirável. Pai exemplar, divertido e de um humor ácido, mas nunca deselegante. Nessa fase da pandemia, superou como muitos em aprender a usar novas tecnologias para continuar a ensinar, sempre auxiliado pelo Alexandre Haddad de Souza, que seguiu os caminhos do pai. [...] Que o Criador apoie seus amigos e familiares para que o seu caminho em direção a luz seja o mais suave possível. Não morreu, simplesmente mudou de lado”, escreveu o médico na mensagem.

A cidade já soma 64 óbitos pela doença. Ao todo são 1,8 mil casos confirmados, 1,6 mil curados e 2,6 mil suspeitos.
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